LeBron critica fala de Trump sobre mulheres; Tom Brady se cala
Astro do basquete disse que não há machismo em suas "conversas de vestiário". Marido de Gisele Bündchen, aberto apoiador de Trump, se negou a comentar
O astro da NBA LeBron James não ficou alheio ao principal assunto do noticiário dos Estados Unidos nos últimos dias: a declaração machista do candidato republicano à presidência do país, Donald Trump, sobre poder “agarrar as mulheres que quisesse pelo órgão sexual” por ser uma estrela.
Atacado pela opinião pública, Trump pediu desculpas e afirmou que a declaração feita em 2005 tratava-se de uma “conversa de vestiário”. LeBron repudiou a expressão utilizada por Trump e fez duras críticas ao candidato.
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“Isso não é conversa de vestiário para mim. Nós nunca desrespeitamos mulheres fora de forma no nosso vestiário. Eu tenho uma sogra, uma esposa, uma mãe e uma filha, e essas conversas não acontecem no nosso vestiário”, afirmou a estrela do Cleveland Cavaliers, o campeão da NBA.
“O que tem é conversa sobre esportes que aconteceram na noite anterior, sobre a família, sobre estratégias, sobre algum lance de jogo. (…) O que aquele cara (Trump) falou não é papo de vestiário, é papo de lixo”, disse o astro em entrevista a um grupo de jornalistas americanos durante a pré-temporada da NBA. LeBron é amigo de Barack Obama e apoia abertamente a candidatura da democrata Hillary Clinton.
Tom Brady – Outra estrela absoluta do esporte americano, o quarterback Tom Brady se recusou a comentar o assunto. O jogador do New England Patriots e marido de Gisele Bündchen retirou-se da coletiva de imprensa que concedia nesta quarta-feira ao ser perguntado sobre o tema. “Obrigado, pessoal, tenham um bom dia”, disse Brady, com um sorriso amarelo.
Amigo de Trump, Brady já declarou seu apoio à candidatura do bilionário à Casa Branca e recentemente foi visto com um boné contendo o slogan do candidato, “Make America great again” (Faça a América grande novamente).