O São Paulo pode alcançar neste domingo, contra o Linense, sua 12vitória consecutiva no ano, marca inédita na história do clube. Contente com os resultados, o técnico Emerson Leão rebate as críticas de quem cita a qualidade duvidosa de alguns rivais para minimizar o feito tricolor.
‘Se o nível fosse baixo, muitas outras equipes estariam como nós. Teríamos oito, dez times invictos e em primeiro. Não é bem assim. Nossa simplicidade e nossa maneira de ser ajudaram bastante’, discursou o comandante, fazendo coro ao que os jogadores costumam dizer.
Na relação de vítimas são-paulinas estão os atuais campeões da Libertadores (Santos), da Série B (Portuguesa), do Campeonato Paraense (Independente de Tucuruí, derrotado duas vezes) e do Campeonato Baiano (Bahia de Feira de Santana), além do Mogi Mirim, já classificado às quartas de final do Paulistão. Guaratinguetá, XV de Piracicaba, Mirassol, Catanduvense e Ituano completam a lista. ‘São 21 jogos neste ano e nós perdemos um, em que passamos 34 minutos com um homem a menos. Foi contra um grande rival, o Corinthians, que está em primeiro conosco, e ainda chutamos um pênalti fora. As grandes equipes estão prevalecendo’, acrescentou Leão, lembrando da derrota por 1 a 0, em que João Filipe foi expulso e Jadson desperdiçou penalidade.
Para ele, a diferença do clube do Morumbi em relação aos demais é a seriedade com que encara as competições do primeiro semestre, principalmente porque a diretoria cobrou uma mudança radical de postura no fim da última temporada.
‘Agora que está chegando o momento decisivo? Nós não pensamos assim. O momento decisivo foi desde o começo da pré-temporada, porque nosso presidente (Juvenal Juvêncio) cobrou mudança, comprometimento diferente, objetivo diferente. O primeiro passo foi lá atrás’, disse.
Além de garantir o recorde, um triunfo em Lins confirmará o São Paulo na primeira colocação do Campeonato Paulista. A uma rodada do final, os tricolores dividem o posto com o Corinthians, que tem os mesmos 43 pontos e perde no saldo de gols (22 a 16).