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Leão diz que ‘mandam muito’ no São Paulo e compara diretor a marreco

Por Da Redação
4 jul 2012, 16h28

Em oito meses no São Paulo, Emerson Leão teve que acatar a imposição de contratações e dispensas sem fazer indicações, vendo Adalberto Baptista, diretor de futebol há um ano, escolher os destinos de seu elenco em meio a divergências entre ambos. Demitido, o técnico conta que aceitou, mas discorda do veto à participação do treinador do clube. E manda um recado a dirigentes novatos.

‘Dirigente novo é igualzinho como sou na arte: sou marreco, tenho que nadar nesta lagoa rasa senão morro afogado’, disse Leão ao ‘Sportv’, sem confirmar o nome do diretor a quem se referia. ‘Ele está perdoado, vamos deixar para lá. As perguntas idiotas são boas e ruins. Mostram que o Brasil não está preparado para dar palpite e comandar, mas, em compensação, mandam muito’, avaliou.

O ex-técnico do Tricolor, porém, relatou o que chamou de ‘perguntas idiotas’ do dirigente em questão. ‘Outro dia, um dirigente novo me disse: ‘Olha Leão, vou te mostrar um vídeo e te ensinar como você tem que assisti-lo’. Tenho 49 anos (de futebol), ele vai me ensinar a assistir a vídeo de jogador para eu ver se gosto dele ou não?! É o fim do mundo

Outra história também tem a ver com opinião sobre reforços. ‘A mesma pessoa, outro dia, me perguntou se eu conhecia um jogador. Olhei para ele e falei: ‘você está brincando?’ Percebi que ele estava falando sério e perguntei: ‘é fulano de tal? Tem 1,90m? É preto? É beque?’ Ele disse que sim. Falei: ‘Nossa, que coincidência! Fui eu que lancei”, garg

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Entre risadas, o técnico lamenta ter sido impedido de auxiliar novatos com sua experiência. ‘É muito difícil trabalhar no São Paulo, e muito bom ao mesmo tempo porque tem tudo o que você possa imaginar. Mas não é o que dirigente gosta. O São Paulo tem uma política muito própria, da qual discordo. Sou totalmente contrário a como se comportam com seu treinador, mas, quando fui, aceitei’, relatou.

Não é só na formação do elenco que a diretoria erra, segundo Leão. O treinador teve como marco de suas divergências com a diretoria o afastamento de Paulo Miranda, um de seus homens de confiança, um veto imposto a ponto de retirar o zagueiro da concentração horas antes de uma partida.

‘Discordo também de não poder opinar na contratação, mas falo de uma maneira geral. Eles decidem tudo. E trabalho um pouco diferente. Eles têm uma filosofia e você até se preserva de alguns problemas porque não contrata nem indica. Mas, no final, acaba da mesma forma: sai o treinador’, falou, relatando que esperava ser demitido, mas não ser contratado, como foi em outubro.

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