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Leão diminui hinos ‘orquestrados e contratados’ de poucos no Canindé

Por Da Redação
23 jun 2012, 23h13

Emerson Leão demorou, mas apareceu para dar entrevista coletiva no gramado do Canindé fazendo piada com as músicas executadas na festa junina da Portuguesa e com a pouca luz emitida por holofotes em cima dele. Nem parecia que teve sua demissão cobrada pela torcida do São Paulo por mais de duas horas. E é minimizando os protestos que tenta ensinar seus atletas a lidarem com a pressão.

‘O atleta profissional de futebol, não só o jogador de futebol, sabe qual é a sua profissão. Vai se abater com a pequena torcida que tivemos aqui?!’, indagou, indicando que os revoltados cumpriram ordens para exibir faixas de protestos e distribuírem xingamentos a todos os jogadores que entraram em campo durante a derrota para a Portuguesa em meio a lembranças de nomes recentemente campeões no clube.

‘Acho que os hinos, cânticos e rimas foram feitos por um compositor contratado. Foi uma coisa que já veio pronta, em um livrinho muito bem ensaiado. A equipe não pode se preocupar com isso. Vinham do primeiro ao último e retornavam, pediam todo mundo. Isso é uma coisa preparada. E sabemos que isso ocorre’, apontou.

O chefe cobra de seus comandados reação dentro de campo. ‘Eles (torcedores) podem falar tudo aquilo que pensam, e não podemos falar o que pensamos deles, não compete a nós dar resposta. Compete a nós jogarmos, trabalharmos e nos dedicarmos, nada mais do que isso’, afirmou.

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Leão tenta simplificar as ações a serem tomadas por seus jogadores. Depois de encarar são-paulinos que fizeram parte de uma partida que atraiu 4.445 pagantes entre torcedores da Portuguesa, basta ser profissional na opinião do treinador para superar a eliminação na Copa do Brasil na última quarta-feira.

‘É muito simples. Tem que se desdobrar dentro do campo, ignorar e prosperar. É só assim que entendo um profissional preparado para qualquer situação. Se ele se abate com isso, não está preparado. Então temos que prepará-lo cada vez mais. É saber que são certas coisas que acontecem na profissão do futebol e lutarmos para que não aconteçam. Para isso, só tem um limite: a vitória’, ensinou.

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