Emerson Leão mexeu no time para ajudar Jadson, escalando Maicon especificamente para auxiliá-la na armação em um meio-campo que tinha ainda Cícero e Wellington, dois jogadores com bom toque de bola. Após o esforço, gostou do que viu do camisa 10 nos 65 minutos em que atuou na vitória sobre a Ponte Preta.
‘O Jadson, assim como o Maicon e o Cícero, são habilidosos que conhecem o assunto bola. Com dois, três toques na bola, você já vê que ele sabe jogar. O resto vem depois: adaptação, entendimento com os companheiros’, analisou.
Na parte física, o ex-jogador do Shakhtar Donetsk, que treina com o elenco desde a segunda quinzena de janeiro, garantiu não ter problema. ‘Fisicamente estou tranquilo. Estou jogando, pô!’, relatou o próprio Jadson ao caminhar rapidamente para os vestiários do Moisés Lucarelli ainda no intervalo da partida.
Os colegas, contudo, já se mostram satisfeitos com o novo camisa 10. ‘O Jadson é um grande jogador, tem bom passe. Não está 100%, mas vai melhorar, ganhar ritmo, entrosamento. E já arrumou o meio-campo’, enalteceu Lucas, deslocado ao ataque para abrir espaço para o camisa 10.
‘O Jadson é diferenciado, nível de Seleção Brasileira. Dá muita calma. O time tem muitos jovens, mas com jogadores que definem. Faltava um cara para enfiar uma bola para o Lucas e o Willian José. O Jadson está de parabéns, fez uma boa estreia’, elogiou Rhodolfo, capitão da equipe na ausência de Rogério Ceni e Luis Fabiano, ambos machucados.