‘La U’ informa que vendeu Vargas por US$ 14,8 milhões ao Napoli

Santiago (Chile), 23 dez (EFE).- O Universidad de Chile informou nesta sexta-feira que negociou o atacante Eduardo Vargas, artilheiro da última Copa Sul-Americana, com 11 gols, por US$ 14,8 milhões.

Em comunicado dirigido à Superintendência de Valores e Seguros (SVS), a sociedade Azul Azul, que controla o clube chileno, detalhou que, da soma total, US$ 2,7 milhões serão divididos entre o jogador, a Fifa, que o destinará a suas ações beneficente, e os empresários que têm direito a comissões.

Dos restantes US$ 12,1 milhões, 65% (cerca de US$ 7,8 milhões) será para o Universidad do Chile e 35% (cerca de US$ 4,2 milhões) para o Cobreloa, que ainda tinha parte dos direito econômicos do atacante.

Há algumas semanas, o presidente de ‘La U’, Federico Valdés, disse que a receita da transferência de Vargas seria destinada principalmente ao financiamento de um estádio próprio.

Em outro comunicado à SVS divulgado nesta sexta, a sociedade Azul Azul disse que destinará US$ 5 milhões à compra do terreno e pesquisas no local.

No texto, o clube destaca seu propósito de inaugurar o estádio, cuja capacidade será de entre 25 mil e 35 mil pessoas, em 2014, mas ainda não definiu onde ele será construído.

Na Itália, Napoli anunciou oficialmente nesta sexta-feira a contratação do atacante chileno em seu site.

‘Comunicamos oficialmente que o clube comprou Vargas. Há alguns minutos, recebi um telefonema do Dr. De Nicola (médico do Napoli), que o visitou. O jogador já realizou os exames médicos e está pronto’, disse no texto o presidente do clube italiano, Aurelio De Laurentis.

‘Assinamos o contrato e também ganhamos uma dura batalha contra outros clubes fortes que queriam o jogador’, acrescentou, em alusão à Inter de Milão e ao Chelsea, que também queriam contar com Vargas.

O atacante viajará para Itália nos primeiros dias de janeiro, após a final do Torneio de Clausura, que o Universidad disputará em partidos de ida e volta contra o Cobreloa, nos dias 26 e 29 de dezembro. EFE