O término da temporada de futebol no Catar também determinou o encerramento da passagem de Jorge Fossati pelo Al Sadd. O ex-treinador do Internacional explicou aos torcedores da equipe que sua decisão já havia sido tomada desde a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, em 2011, e que o principal motivo de sua saída do clube foi a distância de sua família.
O uruguaio fez história no Al Sadd ao comandar o time na campanha do título da Liga dos Campeões da Ásia, no ano passado. A conquista credenciou o clube a participar do Mundial de Clubes da Fifa no mesmo ano, no Japão. À frente da equipe, o treinador conseguiu o terceiro lugar na competição, caracterizando a melhor campanha de um time catariano na história do campeonato.
Além dos feitos nas competições internacionais, o técnico teve bom desempenho no futebol do país. Quarto colocado no Campeonato Nacional, o uruguaio chegou às finais da Copa do Emir e da Crown Cup, mas foi derrotado nos pênaltis em ambas as ocasiões. Mesmo com os fracassos, o treinador se mostrou orgulhoso com os feitos conquistados no Catar e disse que a ânsia por novos títulos contribuiu para o pedido de demissão da equipe.
‘Era uma decisão tomada desde a nossa participação no Mundial de Clubes, no ano passado. Estou buscando novos objetivos e motivações na carreira, além de tentar ficar mais perto da minha família. Acho que deixamos coisas muito boas nesse novo ciclo no Al Sadd. Disputamos a maior competição de clubes depois de vencermos a Liga dos Campeões do continente. E nesta temporada chegamos a duas decisões’, avaliou Fossati.
Gabaritado como um dos grandes treinadores uruguaios, o técnico revelou que já estuda propostas de novos times. A tendência é que o comandante volte a treinar um clube do futebol sul-americano. Com a possibilidade de disputar a Libertadores de 2013, Fossati prometeu que analisará o projeto entregue pelas diretorias interessadas e que avaliará rigorosamente a infraestrutura das equipes antes de assinar um novo contrato.
‘No momento, estou estudando propostas do futebol argentino, paraguaio e mexicano. Dirigentes e representantes de algumas equipes entraram em contato comigo, mas não queria conversar sobre futuro antes de terminar as competições por aqui. Agora, vou analisar com calma e ver que desafio posso assumir. O mais importante é sempre estar em algum clube competitivo, que ofereça estrutura de trabalho, e é isso o que busco’, encerrou.