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Isaquias Queiroz é prata na canoagem C1 1000

Apesar da pouca idade, o canoísta mostrou muita maturidade e não parecia sentir a pressão do evento. "Uma Olimpíada não é um bicho de sete cabeças"

Por Da redação
Atualizado em 16 ago 2016, 09h44 - Publicado em 16 ago 2016, 09h12

Depois do dia histórico de segunda-feira, com uma medalha de cada cor, o Brasil aumentou suas conquistas nesta terça-feira. Isaquias Queiroz ganhou a medalha de prata na prova C1 1000 da canoagem. O alemão Sebastian Brendel levou o ouro e o atleta Serghei Tarnovschi, da Moldávia, ganhou o bronze. Foi a primeira vez na história que o Brasil conseguiu uma medalha olímpica neste esporte.

Isaquias era uma das grandes apostas do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para conquistar em casa uma medalha inédita para o país. Ele estreou em grande estilo, ao vencer nesta segunda sua bateria na eliminatória da prova. Dessa forma, ele não teve que disputar as semifinais, uma vantagem significativa em relação ao outros competidores, que chegaram à final mais cansados.

Apesar da pouca idade, o canoísta mostrou muita maturidade e não parecia sentir a pressão do evento. “Uma Olimpíada não é um bicho de sete cabeças, até porque já competi com todos os atletas que estão aqui no Mundial. Estou acostumado com isso, é prova de alto nível. Estou feliz com o resultado”, vibrou o brasileiro.

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Ele ainda vai competir em outras duas categorias, o C2 1000, junto com Erlon de Souza, prova na qual tem mais chances de ganhar o ouro, e o C1 200 m. Isaquias já ostenta três títulos mundiais, um deles com Erlon, no C2 1000, e os outros dois no C1 500, que não faz parte do programa olímpico. No C1 1000, já ganhou a medalha de bronze no Mundial de Duisburg-2013.

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O jovem baiano, que perdeu um rim quando caiu de uma árvore, aos dez anos de idade, encara sua história de superação com muito bom humor. Pouco antes dos Jogos, ele disse em entrevista que “os médicos implantaram um pulmão a mais em mim durante a operação”.

“Nunca deixei ninguém ganhar de mim para depois eu falar: ‘Eu perdi porque só tenho um rim’. Não, eu gosto de competir de igual pra igual. O ruim é quando uma pessoa perde para mim e diz: ‘Nossa, perdi para um cara que só tem um rim!”

(Da redação, com AFP)

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