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Indianápolis e as 500 Milhas: um templo da velocidade

Os bastidores da lendária prova americana, que acontece no domingo à tarde

Por Da Redação
24 Maio 2012, 12h52

Se algumas características do evento chegam a perturbar, outras são simpáticas. A categoria se promove colocando os fãs perto dos pilotos, com sessões de autógrafos e fotos todos os dias

Uma das mais tradicionais provas do planeta, as 500 Milhas de Indianápolis também são uma festa para quem está no circuito e não trabalha dentro da pista. Disputada desde 1911, já fez parte do calendário da Fórmula 1, mas a categoria não emplacou no gosto americano. É o principal evento de velocidade do ano, o mais esperado e o mais preparado para atender a todas solicitações do público, imprensa e pilotos. É uma mistura de festa e grandiosidade que às vezes irrita e às vezes diverte.

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Talvez a maior complicação seja a dimensão do lugar. Anda-se para lá e para cá o tempo todo – no circuito, tudo é longe. A multidão está sempre no caminho, mesmo em dia sem atividade de pista. Em compensação, a quantidade de brindes, shows para o público e sessões de autógrafos é inimaginável. Parece que todo o tempo alguém vai agradecer por você estar ali. E por causa do tamanho também é difícil chegar ao circuito, por causa do trânsito. A alternativa e chegar muito cedo. Só os pilotos se livram disso porque, no dia da corrida, há batedores abrindo caminho do hotel ao portão principal.

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Se algumas características do evento chegam a perturbar, outras são simpáticas. A categoria se promove colocando os fãs perto dos pilotos, com sessões de autógrafos e fotos. Além dos horários programados para essas atividades, eles circulam pela área de boxes e costumam atender os fãs sem nenhum estrelismo. A visão do circuito é muito boa. E apesar das dimensões gigantescas, dá para ter uma boa noção da velocidade no oval.

Aposentados e pipoca – Nem todo acesso é liberado, claro. É comum gente de cara amarrada verificar credencial em autódromos pelo mundo, mas em Indianápolis o trabalho é feito pelos “amarelinhos”, aposentados voluntários. É comum tentar acessar um local não autorizado e ouvir um “não” de uma voluntária de cabelos brancos acompanhado de muitos pedidos de desculpas e explicações sobre a restrição. A sala de imprensa é enorme e ocupa dois andares. No mesmo prédio há um andar totalmente ocupado por um restaurante, que serve todas as refeições.

Como a região é produtora de milho, há uma maquina de pipoca, dessas de parque de diversão, que não para. Basta se servir. Fora da área do circuito oval de 2 milhas (3,2 quiômetros) não existe quase mais nada para fazer. Ao sair da pista e pegar uma das estradas, depara-se com uma interminável sequência de fast foods, lojas de conveniência, bares esportivos temáricos cheios de gente e shopping centers gigantes com vagas espaçosas.

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