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Governo Equatoriano e Comitê Olímpico do Equador levam disputa ao COI

Por Da Redação
8 Maio 2012, 20h59

Quito, 8 mai (EFE).- O ministro de Esporte do Equador, José Francisco Cevallos, e o presidente do Comitê Olímpico Equatoriano (COE), Danilo Carrera, viajaram nesta terça-feira à Suíça para se reunirem com o Comitê Olímpico Internacional (COI), tentando resolver a disputa entre ambos que ameaça a participação do país nos Jogos Olímpicos de Londres.

Os dois se encontrarão em Lausanne na quinta-feira com o diretor de Relações com os Comitês Olímpicos Nacionais, Pere Miró, para buscar uma saída para a situação complicada na qual se encontram.

A disputa surgiu após o Ministério destituir as direções de 40 federações equatorianas de diferentes esportes, que na sua opinião não respeitaram uma lei de 2010 e não realizaram eleições internas. Em seu lugar, a entidade designou interventores para dirigi-las.

Cevallos conversará com Miró dizendo que as federações descumpriram a lei, que obriga a ‘integração democrática’ dessas entidades através dos clubes, que devem escolher a direção, assim como a designação de administradores para conduzir adequadamente as ajudas públicas.

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Por outro lado, o comitê equatoriano mantém a opinião de que a intervenção das federações violou o devido processo e que o Ministério não tem direito legal para antecipar processos eleitorais nessas entidades, de acordo com uma declaração emitida também nesta terça.

O COE conseguiu o apoio da assembleia geral da Associação de Comitês Olímpicos Nacionais (ACNO), que aprovou em abril uma moção de condenação ao Governo do país.

Em carta, Miró acusou o Ministério de interferir na operação interna, nas eleições das federações e de violar o princípio do Movimento Olímpico de autonomia das organizações esportivas nacionais.

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Por isso, o COI ameaça fazer com que os atletas equatorianos compitam nos Jogos de Londres com a bandeira do Comitê Olímpico Equatoriano e não com a bandeira de seu país.

O Ministério, por sua vez, afirmou nesta terça que a intervenção não é uma forma de ingerência política, mas sim de garantir que os atletas tivessem acesso a preparação e adequação devidas e resguardar a devida administração do dinheiro público.

Cevallos, goleiro da LDU na conquista do título da Libertadores em 2008, viajou para a Suíça acompanhado de dois assessores, e pediu uma reunião com Miró para tratar do tema.

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Segundo informado à Agência Efe por uma fonte do COE, o Comitê Olímpico Internacional condicionou a realização da conversa à presença de Carrera, que também está acompanhado de um assessor, na mesma. EFE

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