A bola do Mundial de Clubes não preocupa mais Rafael. O goleiro do Santos havia dito em meados de novembro que ela era horrível e seria um obstáculo a mais na preparação para o torneio. Três semanas depois, ele diminuiu nesta sexta-feira a importância da diferença para o material utilizado no Campeonato Brasileiro.
‘A gente estava acostumado com outra bola. É lógico que de uma para outra (a preparação) muda. Mas essa bola que chegou hoje (sexta-feira), que é a do jogo, é muito melhor do que a que a gente vinha treinando’, justificou o camisa 1, pouco depois de ter enfrentado dezenas de chutes a gol em treino de cruzamentos e finalizações.
Na época, Rafael criticou o peso da bola – muito mais leve em comparação com as demais, segundo ele. Nesta sexta-feira, porém, o jogador negou que tivesse dado muita atenção ao assunto. ‘Em nenhum momento eu me preocupei. A gente tinha tempo para se adaptar. Estou treinando faz duas ou três semanas, sem dificuldade nenhuma. Temos tantos problemas para nos preocupar que a bola é o de menos’, completou.
Os problemas não são tantos como ele diz. Campeão sul-americano, o Santos chegou ao Japão com favoritismo menor somente do que o Barcelona, principal equipe da Europa na atualidade. Mesmo assim, outros clubes podem surpreender, como o campeão local, Kashiwa Reysol, que tem em seu elenco o brasileiro Jorge Wagner, especialista em cobranças de falta.
‘Já joguei contra ele. É um cara que bate muito bem na bola mesmo, mas a gente se preocupa em um todo. Toda equipe hoje tem especialista nisso. A gente trabalha para o melhor, pois tem que estar preparado para todas as dificuldades’, concluiu Rafael.