O técnico Geninho fez sua estreia pela Portuguesa, nesta quarta-feira, com um empate por 0 a 0 diante do Bahia, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Crítico, o novo comandante lusitano não aliviou para o árbitro Paulo Godoy Bezerra e seus auxiliares por conta das expulsões de Léo Silva, do lado da Lusa, e Gerley, do Bahia.
Aos 32 minutos do primeiro tempo, o camisa 10 da Portuguesa foi expulso por derrubar Zé Roberto e interromper o contra-ataque do Bahia, que estava acuado naquele momento da partida. A equipe acabou ficando com um a menos até os 20 minutos da etapa complementar, quando o lateral Gerley derrubou Henrique e também foi punido com cartão vermelho.Na visão de Geninho, que não expulsaria nenhum dos dois se fosse o árbitro, o maior prejuízo foi do time da casa: ‘Eu acho que ele poderia não ter expulsado nenhum dos dois, foi muito criterioso. Ele errou mais no lance da expulsão da Portuguesa, porque era o ultimo jogador e aconteceu a falta, só que a bola tinha tomado a direção do escanteio e não do gol. A jogada não ia em direção ao gol. Ele foi rigoroso, mas errou mais na expulsão da Portuguesa do que do Bahia. O prejuízo maior foi nosso, porque jogamos quase 40 minutos com um a menos’.
Sem sair do zero no Canindé, o treinador não viu injustiça no placar e culpou a falta de tempo para trabalhar pelo empate conquistado dentro de casa: ‘Trabalhei praticamente um dia e meio, é muito pouco tempo. Algumas coisas que eu cobrava deles eu tinha trabalhado mais na teoria do que na prática. Acho que podemos fazer algumas coisas melhor lá na Bahia’.
‘Foi um resultado justo. Na teoria foi bom para o Bahia, que joga por um gol lá, mas qualquer empate é da Portuguesa, só o 0 a 0 que leva para pênaltis. A vantagem do Bahia é decidir em casa, porque não tem vantagem de gol. Eu fiquei temeroso porque jogávamos com um homem a menos. Se sofrêssemos um gol aí seria mais difícil’, encerrou o treinador, com análise honesta da situação da Lusa na Copa do Brasil.