O presidente do grupo dono da fabricante Renault, o brasileiro Carlos Ghosn, exaltou a força da Williams na Fórmula 1 nesta terça-feira. A partir do ano que vem, os motores franceses voltarão a equipar os carros da tradicional escuderia inglesa, como foi a parceria que deu certo nos anos 90.
Naquele período, a Williams foi campeã cinco vezes entre os construtores e mais quatro entre os pilotos, com Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill e Jacques Villeneuve. No ano de 2011, com motores Cosworth, o time faz a sua pior temporada de sua história, com apenas 5 pontos conquistados em 17 provas disputadas. A dupla de pilotos é formada pelo brasileiro Rubens Barrichello e o venezuelano Pastor Maldonado.
‘Nós confiamos na Williams e obviamente vamos fornecer motores para eles porque acreditamos que eles têm mais potencial do que estão oferecendo agora’, disse Ghosn. ‘Eles têm estratégia, compartilham isso conosco, e nós pensamos que, ao fornecer nossos motores, vamos ajudar a recolocá-los em uma posição muito melhor na F-1’.A parceria com a Renault é vista com bons olhos pela Williams, uma vez que a empresa também é fabricante da atual bicampeã, Red Bull, além do Team Lotus e da Lotus Renault – que devem se chamar Caterham e apenas Lotus em 2012, respectivamente.
No entanto, o presidente da fornecedora, que deixou oficialmente a categoria em 2009 ao ser comprada pelo Grupo Lotus, admitiu que poderá fazer acordo com mais times para o ano que vem. ‘Nós temos a equipe de engenheiros e tecnologia, obviamente estamos preparados para isso. Estamos prontos para corresponder às necessidades de qualquer equipe que gostaria de ter um motor Renault’, concluiu.