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Futuro do Estádio Olímpico só vai ser definido após Jogos

Autoridades britânicas adiam mais uma vez a decisão sobre projeto vencedor

Por Da Redação
14 Maio 2012, 13h46

“No final, haverá alguém responsável pelo estádio. Se é antes ou depois dos Jogos, não faz uma grande diferença”, disse representante do COI

O futuro do Estádio Olímpico de Londres não poderá ser definido até o encerramento dos Jogos. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, com a prorrogação da concorrência que trata do futuro do estádio – o processo agora vai durar mais pelo menos oito semanas. A Empresa para Desenvolvimento do Legado Olímpico de Londres (LLDC, na sigla em inglês) havia decidido que a situação seria definida ainda neste mês, mas decidiu adiá-la para permitir que os concorrentes tenham mais tempo para levar em consideração as alterações feitas no edital de licitação, publicado em janeiro. Com isso, Londres chegará ao fim da Olimpíada com uma posição incômoda: a indefinição sobre o futuro da principal obra dos Jogos.

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“Estamos determinados a realizar um processo que seja justo para todos e ofereça o melhor legado possível para o Estádio Olímpico”, disse Andrew Altman, chefe-executivo do LLDC. “Estamos muito animados com a qualidade das propostas até agora. No entanto, uma série de questões surgiram durante o processo e acreditamos que é sensato dar a todos mais tempo para que eles possam ser resolvidos”, completou. “Queremos tornar o processo o mais competitivo possível. Prorrogar o período de licitação permitirá que todos as partes que registraram um interesse inicial no estádio tenham mais uma chance de concorrer”, concluiu. O LLDC disse que as alterações incluídas são relativas aos naming rights, melhorias técnicas para o estádio e aprovações dos órgãos diretivos, mas não deu maiores detalhes sobre essas mudanças.

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Inicialmente, o West Ham foi escolhido para administrar o estádio, que teve um custo de 486 milhões de libras, em processo realizado no ano passado, mas o negócio foi cancelado após ações judiciais do Tottenham, do Leyton Orient e de um arquiteto londrino contrário à entrega do local ao clube. “Os fundamentos não mudaram e continua sendo a nossa intenção assinar o contrato de construção para a conversão do estádio no final de outubro, com a intenção de reabri-lo em 2014, como anunciado anteriormente”, disse Altman. Denis Oswald, presidente da comissão de coordenação do COI para os Jogos Olímpicos de Londres, disse que teria preferido que a situação tivesse sido solucionada antes da Olimpíada. O estádio para 80.000 lugares vai receber a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos em 27 de julho.

“Teria sido bom resolver tudo antes. Originalmente, era para o estádio ser reduzido a 25.000 lugares e virar um estádio de atletismo”, lembrou Oswald. “Ninguém é contra mantê-lo nesse tamanho atual, desde que ele seja usado com frequência.” O representante do comitê internacional não escondeu as críticas aos britânicos – mesmo depois dos repetidos elogios ao projeto de legado de Londres. “Não sei por que leva tanto tempo para encontrar uma saída. Alguns meses atrás, achávamos que o acordo tinha sido feito com o West Ham, mas agora ele está de volta ao início”. Oswald disse que a principal preocupação do COI é a de que seja definido um administrador e que o estádio não vire um problema para o poder público. “No final, haverá alguém responsável”, disse. “Se é antes ou depois dos Jogos, não faz uma grande diferença.”

(Com Agência Estado)

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