O Guarani já havia sofrido um duro golpe após a Federação Paulista de Futebol decretar que as duas finais do Estadual seriam realizadas no Morumbi. Sem poder contar com o seu mando de campo no primeiro confronto, o clube depositava todas as suas fichas no experiente Fumagalli, mas o diagnóstico traçado pelo departamento médico nesta quinta-feira tirou o camisa 10 das duas decisões contra o Santos.
O veto ao armador veio acompanhado de outra péssima notícia para o técnico Vadão. O treinador também viu uma lesão na panturrilha afastar o lateral direito Oziel dos confrontos com o Peixe. O jogador foi reavaliado pelos médicos e não conseguiu apresentar condições para entrar em campo, garantindo a entrada de Bruno Peres na equipe titular.
Mesmo com a ausência de Oziel, a perda de Fumagalli o esquema tático montado em função do atleta durante todo o Campeonato Paulista. Aos 34 anos, o apoiador vinha se destacando na competição e sendo o principal nome do ataque bugrino. Responsável pelas cobranças de bola parada e criação de jogadas ofensivas, o jogador ainda não teve um substituto definido, mas o lateral Medina é o favorito a ocupar a vaga.
O atleta foi o responsável por assumir o posto deixado pelo meia no dérbi contra a Ponte Preta, no último domingo. Fumagalli sentiu a mesma lesão no tendão de Aquiles que o tirou das finais e precisou deixar o campo no primeiro tempo de jogo. Surpreendentemente, Vadão optou pela entrada de Medina ao invés de colocar um novo armador em campo e viu o lateral marcar os dois gols que definiram a vitória do Guarani por 3 a 1.
A definição da equipe que será escalada pelo treinador diante do Santos não deve surgir antes dos minutos que antecederão o confronto. O comandante do Bugre espera contar com as poucas armas que ainda lhe restam para esconder o esquema tático que será armado e surpreender o favoritismo alvinegro na final.