Mesmo com pouco tempo no Santos, o lateral direito Fucile vem caindo nas graças do torcedor do Peixe. Na vitória sobre o Corinthians, no último domingo, na Vila Belmiro, as fortes divididas do uruguaio com os atacantes rivais, especialmente com Jorge Henrique, agradaram aos torcedores santistas. Agora, o atleta espera manter a moral que vem conquistando com os alvinegros diante do Internacional-RS, nesta quarta-feira, a partir das 19h45 (horário de Brasília), na Vila.
‘A minha característica é sempre essa, de jogador aguerrido, com muita raça e disposição. Fico feliz pelo fato de a torcida ter gostado do meu estilo. Tento marcar duro, mas sempre procurando tirar a bola, sem machucar ninguém’, contou o uruguaio, que disputou a última Copa do Mundo pela Seleção de seu país, em 2010, na África do Sul.
O duelo com o Colorado traz à tona uma rivalidade bastante familiar para Fucile. Afinal, o Inter-RS possui quatro argentinos em seu elenco e três deles – os volantes Guiñazu e Bolatti, além do meia D’Alessandro – estarão em campo como titulares nesta quarta, em confronto válido pela fase de grupos da Copa Libertadores da América
Questionado se poderia dar uma ‘entrada mais forte’ em um deles, principalmente em D’Alessandro, o lateral uruguaio do Santos desconversou. ‘Não, somos irmãos, assim como vocês (brasileiros). Vou brigar forte, sempre limpo, e tentar jogar o melhor futebol possível. Até porque, tenho um amigo em comum lá no Inter, o Bolatti. Já joguei com ele (no Porto, de Portugal) e lhe desejo boa sorte no jogo de amanhã (quarta)’, destacou
Depois, quando a pergunta foi sobre o que seria melhor, a ‘raça uruguaia’ ou a ‘garra argentina’, Fucile não titubeou. ‘Você (jornalista) quer saber em que sentido? Porrada? Nesse ponto acho que o uruguaio é melhor. Aliás, para mim os uruguaios são os melhores. Isso é uma coisa de sentimento, porque sou uruguaio. Os argentinos falam a mesma coisa e vocês, brasileiros, também. Sempre quando enfrentamos a Argentina tratamos como um clássico. E como somos um país pequeno, temos que demonstrar que somos fortes. Por isso a raça sempre está presente’, encerrou.