Tóquio, 14 dez (EFE).- O uruguaio Jorge Fossati, treinador do Al Sadd do Catar, disse nesta quarta-feira na véspera da partida contra o Barcelona, que seu time tentará jogar ‘no melhor nível possível’ para provocar ‘uma surpresa’ e jogar a final do Mundial de Clubes.
‘Claro que sabemos que nossas possibilidades são remotas, ninguém discute quem é o favorito, mas vamos tentar fazer com que no futebol aconteça mais uma surpresa’, declarou o ex-técnico do Internacional. Segundo o uruguaio, as chaves para vencer o Barcelona são tentar ‘não mudar nada’, manter a equipe ‘superconcentrada’, elevar seu futebol ‘à máxima potência’ e ter ‘a convicção que, por menores que sejam, as chances de vitória existem’.
Na opinião do treinador, o fator sorte ‘é fundamental’ e que no duelo contra o atual campeão da Europa ‘não existe uma fórmula mágica, e o único que pode ajudar o time do Catar é Deus.
Sobre o técnico do Barça, Josep Guardiola, Fossati frisou que o admira e o respeita ‘pelo que é como treinador e pelo que foi como jogador’, e confirmou que no Catar, país em que o catalão jogou, todos se lembram dele como ‘um exemplo de profissional’.
Fossati afirmou que a única vantagem que têm sobre seu rival para a partida desta quinta-feira é que se encontram ‘mais adaptados à mudança de fuso horário que eles’, um problema que ‘é real, não é nenhuma desculpa’.
O atacante senegalês Mamadou Niang, destacou o ‘espírito solidário da equipe’ e afirmou que estão ‘muito emocionados’ pela oportunidade de disputar essa partida.
Niang, ex-jogador do Olympique de Marselha, declarou que, embora o Barcelona seja ‘tecnicamente mais forte’, o Al Sadd quer demonstrar que é ‘um bom time, capaz de aproveitar qualquer oportunidade que apareça’. EFE