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Flu cai para o Boca e não tem mais a melhor campanha da fase de grupos

Por Da Redação
12 abr 2012, 00h43

Redação Central, 11 abr (EFE).- Mesmo sem fazer grandes exibições, exceção feita à tida no estádio La Bombonera há pouco mais de um mês, e a base de vitórias magras, o Fluminense ostentou por muito tempo a melhor campanha da fase de grupos da Taça Libertadores 2012, mas perdeu o posto nesta quarta-feira ao ser derrotado pelo Boca Juniors.

O resultado de 2 a 0 a favor do Boca no Engenhão manteve o Flu com 12 pontos, mesmo número do Vélez Sarsfield, líder do grupo 7, que leva a melhor sobre a equipe carioca no saldo de gols.

O Tricolor ainda poderá ser o melhor time da primeira fase e assim ter a vantagem de decidir todos os confrontos do mata-mata como mandante, mas para isso terá que vencer o Arsenal de Sarandí em Buenos Aires na próxima quarta-feira e ainda contar com um tropeço do Vélez um dia antes, diante do Defensor, na Argentina.

O Boca, por sua vez, alcançou os dez pontos e também se classificou, já que não pode mais ser alcançado pelo Arsenal, que tem sete, nem pelo Zamora, que somou apenas um. O time ‘xeneize’ ainda enfrentará os venezuelanos na Bombonera, também na quarta-feira, e ainda pode ultrapassar o Flu.

Os gols argentinos no Rio de Janeiro foram marcados por Cvitanich, no primeiro tempo, e Sánchez Miño, no segundo. Rafael Moura poderia ter descontado, mas desperdiçou uma cobrança de pênalti.

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O Flu teve time completo em campo, enquanto o Boca não pôde contar com sua principal estrela, o meia Juan Román Riquelme, que ficou em Buenos Aires se recuperando de uma lesão no joelho esquerdo.

Por outro lado, o treinador Julio César Falcioni teve à disposição o zagueiro Schiavi, capitão do time, e o atacante Cvitanich, que não estiveram na derrota do Boca para o Tricolor no estádio La Bombonera.

Foram necessários apenas dois minutos para que o sistema defensivo do Fluminense cometesse a primeira falha. Edinho saiu jogando errado, Chávez aproveitou e fez o cruzamento da direita, mas não encontrou nenhum companheiro.

A resposta dos donos da casa aconteceu aos nove minutos, quando Deco deu um lindo cruzamento para Fred. O centroavante matou no peito e chutou forte, rasteiro. Bem colocado, Orión salvou o Boca.

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Com pouco empenho e diante de uma marcação bem feita, o Tricolor tinha dificuldades para incomodar o goleiro Orión, mas também não passava por muitos momentos de perigo.

Um dos jogadores que mais costumam quebrar a monotonia na equipe de Abel Braga, Wellington Nem deixou dois marcadores para trás na direita e cruzou, aos 22. A zaga argentina afastou parcialmente e, na sobra, Diguinho bateu para fora.

Aos poucos, o Boca passou a controlar as ações e a sufocar o time anfitrião, ficando mais no campo ataque. E assim, atacando e ainda contando com erros da zaga, que o Boca chegou ao primeiro gol, aos 33 minutos. Leandro Euzébio tocou de cabeça para trás e deixou Diguinho na fogueira. O volante perdeu na trombada com, Cvitanich que saiu cara a cara com Diego Cavalieri e tocou na saída do camisa 12.

O revés serviu para acordar o Flu, que por duas vezes se aproximou do empate ainda no primeiro tempo. Aos 42 minutos, Deco virou o jogo com Carlinhos, que deixou dois argentinos para trás e tentou cruzar. A bola foi direto para o gol e pegou na parte de cima do travessão.

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Quatro minutos depois, foi mais uma vez Wellington Nem quem deixou a marcação para trás, pela direita, e levantou na segunda trave. Fred se enrolou ao cabecear, não conseguiu colocar força no arremate e apenas cedeu o tiro de meta.

O clima esquentou na volta dos vestiários, e muitas faltas foram marcadas. Em uma delas, perto do bico da área pela esquerda, Fred soltou a bomba na jogada ensaiada, mas parou na barreira, aos 12 minutos. Pouco depois, aos 16, o camisa 9 sentiu a coxa e teve que ser substituído por Rafael Moura.

Mesmo sem seu principal homem de ataque, o Tricolor teve algumas chances para empatar. Aos 21 minutos, Deco fez mais um bom lançamento para a área, encontrando Thiago Neves livre. O camisa 7 girou e chutou de primeira, mas não pegou em cheio e facilitou a defesa do arqueiro argentino.

O luso-brasileiro se destacou mais uma vez aos 28. Após a cobrança de falta do meia, a bola desviou em Santiago Silva e quase enganou Orión, que, entretanto, encaixou bem.

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Já na saída para o ataque, veio o segundo gol do Boca. Mouche tabelou com Silva, se enrolou um pouco, mas mesmo assim cruzou. Jean não afastou e Sánchez Miño, bem colocado, chutou com pouco ângulo e fez 2 a 0.

O Flu então partiu para cima na base da vontade, mas sem organização alguma. Na base do abafa, Deco cruzou para Nem, que dominou, fez o drible e chutou rasteiro. Orión defendeu em dois tempos, aos 35 minutos.

Quatro minutos depois, os donos da casa tiveram sua melhor chance. Wellington Nem foi derrubado na área por Schiavi, e o árbitro não ia marcar pênalti, mas foi induzido pelo auxiliar. Rafael Moura bateu, o goleiro se adiantou e espalmou para o lado.

Ficha técnica:.

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Fluminense: Diego Cavalieri; Bruno (Lanzini), Anderson, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho (Jean), Diguinho, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred (Rafael Moura). Técnico: Abel Braga.

Boca Juniors: Orión; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Clemente Rodríguez; Ledesma, Erbes, Erviti (Sánchez Miño) e Chávez (Rivero); Cvitanich (Mouche) e Santiago Silva. Técnico: Julio César Falcioni.

Arbitragem: Darío Ubriaco (Uruguai), auxiliado por seus compatriotas Carlos Pastorino e Carlos Changala.

Cartões amarelos: Diguinho (Fluminense); Roncaglia, Cvitanich e Schiavi (Boca Juniors).

Gols: Cvitanich e Sánchez Miño (Boca Juniors). EFE

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