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Flamengo negocia patrocinador para substituir a Batavo

Empresa informou que não tem interesse em renovar contrato de 22 milhões por ano para ter o nome estampado na frente da camisa do time

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
20 out 2010, 18h40

“Por uma questão de ética nós estávamos esperando a liberação oficial da Batavo para negociar um novo patrocinador para a parte da frente da camisa. Já fizemos contatos com duas empresas”, afirmou o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão

O maior clube brasileiro está em busca de patrocínio. O Flamengo, que este ano acumula o escândalo da prisão do goleiro Bruno, o mau desempenho no campeonato brasileiro, três trocas de técnico do time profissional e da saída de Zico, maior ídolo da história do time, ficará em 2011 sem o contrato com a Batavo. Esta era, até então, a maior receita de publicidade do clube, no valor de 22 milhões de reais anuais.

Há cerca de um mês executivos da área de marketing da empresa alimentícia comunicaram a intenção de retirar a verba do clube, mas aceitaram conversar com os dirigentes do Flamengo para tentar um entendimento. Como o acordo não aconteceu, a empresa enviou uma carta oficializando a decisão e liberando o clube para procurar um novo parceiro para o ano que vem.

O aporte financeiro da Batavo respondia por quase 75% do orçamento do futebol rubro-negro, que também conta com o patrocínio do banco BMG, que estampa a sua marca nas mangas das camisas do Fla. Mesmo reconhecendo a importância do contrato com a Batavo, o vice-presidente de marketing do Flamengo, Henrique Brandão, minimiza o inesperado desfalque no orçamento do clube e desmente que a parceria tenha sido desfeita por causa do mau desempenho do time no campeonato brasileiro ou problemas da gestão da presidente Patrícia Amorim.

“Eles não nos disseram o motivo oficialmente. Mas durante nossas conversas eu percebi que tinha a ver com a nova direção da empresa, que acabou de passar por uma fusão. É uma coisa normal no futebol hoje, e desfizemos o acordo amigavelmente. Não teve nenhum problema na relação, isso eu garanto”. Brandão diz que, apesar de os lucros do futebol serem responsáveis pela maior parte da receita do clube, na prática o cancelamento desse patrocínio não deve interfer no planejamento nem no desempenho da equipe de futebol no Brasileirão 2010 – a maior preocupação do torcedor rubro-negro.

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“Por uma questão de ética nós estávamos esperando a liberação oficial da Batavo para negociar um novo patrocinador para a parte da frente da camisa. Depois que isso foi oficializado, já fizemos contatos com duas empresas. Eu não posso revelar os nomes delas nem quais os valores, para não atrapalhar as negociações. Mas estamos bem encaminhados”, afirmou o dirigente, deixando escapar que assim que correu o boato do rompimento com a Batavo ele foi procurado por várias agências de publicidade interessadas em intermediar as negociações com possíveis novos patrocinadores.

O vice-presidente também adiantou que o Flamengo já negocia com dois outros patrocinadores. A empresa de telefonia TIM, que colocará sua logomarca dentro do número das camisas do time de futebol, por R$ 2 milhões por ano; e a renovação de patrocínio com o BMG. A partir de 2011, o banco pagará 9 milhões de reais por ano ao Fla – um aumento de 1 milhão em relação ao valor deste.

Ninho do Urubu – Sobre a construção do centro de treinamento de Vargem Grande, Brandão afirmou que está otimista. “Depois de 20 anos falando nisso, agora vai sair. A mudança do patrocinador da camisa do Flamengo nada tem a ver com a construção do CT. São orçamentos e campanhas de marketing desvinculadas. O CT vai muito bem, obrigado. Esperamos arrecadar R$ 5 milhões com a campanha do tijolinho”, disse, a respeito da ação publicitária entre os torcedores, na qual cada rubro-negro poderá comprar por 250 reais um tijolo com o seu nome gravado para ser colocado no muro do local de treinamento do time profissional. O diretor ainda disse que em uma segunda etapa o clube poderá fazer uma campanha para a construção de um novo muro com nomes de pessoas jurídicas.

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