O 4 a 0 aplicado pela Espanha sobre a Itália é, agora, o maior placar de uma final de Eurocopa na história. O resultado obtido neste domingo supera o da decisão de 1972, quando a Alemanha Ocidental venceu a União Soviética por 3 a 0. Para Iker Casillas, a goleada espanhola pode ter parecido fácil, mas só aconteceu pelos méritos da ‘Furia’.
‘Nós fizemos ser fácil o que é difícil. Alguns podem pensar que um 4 a 0 é fácil contra a Itália, porque a partida deu essa impressão de ser fácil. Os italianos estavam cansados. O segundo gol, o de Jordi Alba, os fez muito mal. No retorno dos vestiários, eles tentaram voltar na partida, mas nós pudemos os controlar. Com o 3 a 0, matamos a partida’, comentou o capitão da seleção espanhola.
A Itália tentou pressionar desde o início do segundo tempo. Cesare Prandelli queimou sua última alteração para colocar Thiago Motta, que saiu machucado e deixou a ‘Azzurra’com dez menos de cinco minutos depois de entrar. Vicente Del Bosque, treinador espanhol, acredita que o problema do volante italiano decidiu o título.
‘Eu acredito que o momento chave da partida foi a lesão de Motta. Eu penso que nesse momento, a final terminou para a Itália. Nossos jogadores jogaram muito bem, controlaram tudo. Talvez existam alguns momentos de alternância depois do nosso primeiro gol. Os italianos atacaram de volta, mas nós administramos perfeitamente essa final’, analisou.
‘Fizemos tudo: pressão, posse de bola, profundidade pelos lados. Eles se esforçaram muito e o primeiro gol foi um desgaste para eles. O segundo foi definitivo’, acrescentou o treinador, muito satisfeito com o futebol apresentado pela Espanha.
Com a conquista na Ucrânia, a Espanha iguala a Alemanha como maior vencedor do continente, com três títulos. A ‘Furia’ também alcançou o inédito bicampeonato europeu consecutivo. Em 2010, a seleção espanhola já festejado o primeiro título mundial da sua história.