O atual elenco do Figueirense já está marcado na história do clube por alcançar a melhor série invicta do time em Campeonatos Brasileiros (atualmente são 13 jogos sem perder, mas o número ainda pode aumentar. O recorde era do grupo de 2004, com 10 partidas). No entanto, a marca pode ser ainda maior caso o Alvinegro conquiste uma vaga para a próxima Libertadores ou até mesmo o título nacional.
‘Procuro dar um gás nos jogadores e mostrar para eles que nós podemos criar uma linda história dentro do Figueirense e também no futebol brasileiro’, declara o técnico Jorginho, um dos responsáveis pela campanha surpreendente do Figueira no Brasileirão.
Além do treinador, os alvinegros apontam outro fator que explica o momento do time no campeonato: o elenco. ‘É muito gostoso falar sobre o grupo. O clube manteve um pouco a base do ano passado, então temos uma amizade muito grande. A gente fica feliz quando um não pode jogar e o que entra dá conta do recado. Estão todos de parabéns, merecemos a campanha que estamos fazendo’, analisa o lateral Bruno.
Diante do Atlético-MG, no último sábado, Jorginho não pode contar com Juninho e Maicon, e escalou Helder e Coutinho, que agradaram. Ainda durante a partida, o treinador trocou Túlio por Fernandes no intervalo, e promoveu as entradas de Aloísio e Heber, nos lugares de Elias e Wellington Nem, respectivamente.
‘Estou sempre procurando dar oportunidades ao Aloísio durante os jogos, e ele tem ido muito bem. É engraçado que eu chamo ele para sair do banco e ele vem em um pique que parece que vai me atropelar. Entra no jogo e parte para cima, dá pedala, volta para marcar…O importante é que nossa equipe manteve o equilíbrio, continuou organizada e conseguiu vencer o Atlético’, afirma Jorginho.
A vitória sobre os mineiros foi alcançada apenas aos 42 minutos do segundo tempo, quando Júlio César balançou a rede. O Alvinegro foi para o intervalo perdendo de 1 a 0. O atacante revela que além das alterações, a conversa no vestiário também foi fundamental para a virada.
‘Conversamos e vimos que tínhamos que nos movimentar mais, abrir espaços para os companheiros. Esse grupo é muito bom. Aloísio, Helder, quem entra corresponde e por isso conseguimos inverter o placar’, fala o artilheiro, que não se vê como principal jogador do time ao lado de Wellington Nem.
‘Ele é um grande jogador, tem um ótimo futuro, a gente vem fazendo um bom papel e eu estou feliz por estar ajudando o Figueirense. Mas como eu falei, o grupo é fantástico. O Aloísio é um granda atacante também. Quem entrar vai fazer um bom papel’, completa Júlio César.
Faltando quatro rodadas para o término da competição, o Figueirense ocupa a quarta colocação com 56 pontos. Na quinta-feira, a equipe enfrenta o Flamengo no Engenhão. Depois, ainda duela com Fluminense, Corinthians e Avaí.