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Catar-2022: Fifa é alvo de processo por más condições de trabalho

A Anistia Internacional (AI) já havia divulgado em março deste ano um relatório detalhado sobre a exploração de trabalhadores imigrantes no país

Por Da redação
10 out 2016, 17h13

Um operário está processando a Fifa por conivência com as más condições de trabalho nas obras da Copa do Mundo de 2022, no Catar. O processo aberto por Nadim Shariful Alam, de Bangladesh, pede à Fifa que obrigue o Catar a adotar “padrões trabalhistas mínimos” para os  imigrantes que preparam o torneio. O autor da ação, aberta em Zurique, na Suíça, – onde está a sede da entidade -, pede cerca de 11.500 dólares de indenização.

De acordo com os autos do processo, Nadim Shariful Alam, que ajuda no descarregamento dos navios que transportam materiais de construção, teve seu passaporte apreendido e foi forçado a trabalhar durante 18 meses sob condições degradantes. Ele afirma também que não teve ajuda de custo para refeições, tendo que tirar do próprio bolso.

Este é o primeiro processo contra a Fifa em relação à Copa do Mundo no Catar. Desde 2010, quando o país foi elegido para sediar o evento em 2022, a Fifa vem enfrentando acusações de exploração e más condições de trabalho. Em abril, a entidade anunciou a criação de um comitê para supervisionar as condições de trabalho de imigrantes.

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Denúncia – No final de março, a Anistia Internacional (AI) divulgou um relatório acusando a Fifa, seus patrocinadores e as construtoras responsáveis pelas obras do evento de exploração massiva e indevida dos trabalhadores imigrantes que contribuem para a preparação do evento.

O alerta da AI, intitulado “Catar: a Copa da vergonha”, denunciou que os operários responsáveis pelas obras e construções – principalmente do Estádio Internacional Khalifa, a maior e principal obra esportiva para a Copa do Mundo de 2022, – carecem de permissões para entrar ou sair do país ou para mudar de empresa ou empregador, ao mesmo tempo que têm seus passaportes confiscados e recebem um salário baixo (às vezes ficam meses sem receber), de acordo com a apuração do órgão humanitário.

(Com Reuters)

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