De volta à liderança do ranking da ATP após mais de dois anos, o suíço Roger Federer prefere não ser tachado como o maior tenista de todos os tempos, apesar de ser o maior campeão de Grand Slams, com 17 títulos, e ter a garantia que ultrapassará a marca de 286 semanas no topo do ranking mundial na próxima divulgação da Associação, após o sétimo título do torneio de Wimbledon, neste domingo.
‘Não me sinto melhor do que ninguém, pois precisamos de campeões do passado para pavimentar o caminho de nossa geração e nós nos tornamos muito profissionais’, afirma, em conversa com jornalistas em Londres.
Segundo o número um do mundo, os grandes nomes do passado o inspiram na busca por marcas expressivas. Além disso, Federer afirmou não achar correto a comparação entre atletas de diferentes gerações.
‘Eles lideraram um caminho e me inspiraram assim como outros jogadores para buscar os recordes. Voltando aos dias que eles não fizeram isso, eles jogavam tênis apenas por jogar. As coisas mudaram radicalmente com a imprensa dizendo ‘você deve fazer isso e vencer, você deve ser considerado o melhor de todos’. E em qualquer lado acredito que não se possa comparar diferentes épocas no tênis’, conclui.