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F1: reformado, Autódromo de Interlagos pode ser palco do título

Reforma no circuito de São Paulo custou R$ 160 milhões e atendeu às exigências da FIA sobre segurança e comodidade. Pista ficará mais rápida

Por da redação
Atualizado em 31 out 2016, 09h49 - Publicado em 31 out 2016, 09h14

O título da Fórmula 1 em 2016 poderá ser decidido no renovado autódromo de Interlagos, em São Paulo. O alemão Nico Rosberg, da Mercedes, chegou em segundo no GP do México deste domingo e pode ser campeão mundial de forma antecipada no Brasil. O circuito paulistano passou por uma grande reforma, iniciada em 2014, e está pronto para o GP do dia 13 de novembro, a penúltima etapa da temporada.

Com orçamento de 160 milhões de reais, a obra atendeu às exigências da FIA para diminuir a defasagem em relação aos circuitos internacionais nos quesitos segurança e comodidade para as equipes e espectadores. Com a reforma, a principal tendência é que a pista fique mais rápida.

Na primeira etapa do redesenho, em 2014, cerca de 20.000 toneladas de asfalto foram utilizados para a troca completa da pista por um tipo menos abrasivo. No mesmo ano, os três primeiros pilotos no grid quebraram o recorde da pole position, que já durava 10 anos e havia sido estabelecido pelo brasileiro Rubens Barrichello.

Nesta semana, o asfalto passa por um processo para retirar a borracha acumulada nos últimos dois anos. Esse trabalho, realizado com uma máquina especial, a mesma utilizada em aeroportos, vai permitir o aumento de aderência. O novo perfil de lavadeiras (zebras) na curva 2, S do Senna, Pinheirinho e Bico do Pato também pode contribuir com novas marcas.

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No último sábado, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), inaugurou as obras no paddock, área atrás dos boxes, onde quase tudo acontece na Fórmula 1. A cada ano, as equipes precisam de mais espaço para os escritórios, onde são realizadas as reuniões de trabalho. Na Europa, isso é resolvido por motor home.

Só o edifício de apoio de Interlagos, espaço dedicado aos escritórios das equipes e à área VIP do autódromo, na parte superior, terá 6.700 metros quadrados. “Nosso desafio foi realizar uma obra necessária para manter a corrida em São Paulo e conseguimos”, afirmou o promotor da prova, Tamas Rohonyi.

O centro operacional, de cinco pavimentos, concentra o controle da corrida e o box zero, local da balança para os carros. Interlagos, agora, conta com três boxes a mais do que no ano passado, por exemplo. Todos ganharam uma área a mais, que as escuderias poderão usar como escritório, cozinha, banheiro ou sala de reuniões.

Novas grades de segurança para o Laranjinha e Subida do Café, manutenção de barreira de pneus e defensa metálica, além das habituais pinturas, são os detalhes finais.

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A última grande reforma do autódromo havia sido realizada em 1990, quando a então prefeita Luiza Erundina promoveu reformas para a realização do GP em São Paulo, após 10 anos de disputa em Jacarepaguá, no Rio. Naquela ocasião, a FIA exigiu uma redução do traçado, que passou de 7,960 km para 4,325 km – extensão atual.

Rosberg – O alemão da Mercedes lidera o mundial de pilotos com 349 pontos, 19 a mais que o atual bicampeão Lewis Hamilton. Para conquistar seu primeiro título com uma etapa de antecedência e sem depender de outros resultados, Rosberg precisa vencer o GP do Brasil – feito que já alcançou em 2014 e 2015.

(com Estadão Conteúdo)

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