Libreville, 12 fev (EFE).- Após uma final ‘interminável’, com empate sem gols no tempo normal e na prorrogação e uma disputa de pênaltis com nove cobranças para cada lado, Zâmbia venceu Costa do Marfim e conquistou pela primeira vez na história o título da Copa Africana de Nações, confirmando a condição de revelação do futebol do continente.
Zâmbia herda o trono africano. Escreve pela primeira vez seu nome em uma competição dominada nos últimos anos pelo Egito, ausente na edição atual, que foi sediada pela Guiné Equatorial e pelo Gabão. Já os marfinenses caem nas penalidades, as mesmas que lhe deram o troféu em 1992 e o vice em 2006.
Na decisão deste domingo, no Stade de l’Amitié, na cidade gabonesa de Libreville, o atacante Drogba teve nos pés as chances de definir o campeão ainda no tempo normal. Aos 24 minutos do segundo tempo, Gervinho foi derrubado na área. O atacante do Chelsea foi para a bola e encobriu a meta do goleiro Mweene.
O lance mostrou bem o nervosismo dos marfinenses, que entraram em campo carregando o peso do favoritismo. Nos últimos minutos, Gradel perdeu mais uma chance.
No tempo extra, quem chegou mais perto de abrir o placar foram os zambianos, mas o belo chute de Katongo parou na trave, desviado levemente pelo goleiro Barry.
Nas penalidades, todos converteram até a disputa ficar empatada em 7 a 7. Aí, o experiente Kolo Touré chutou para a defesa de Mweene, mas Kalaba bateu por cima na sequência. Gervinho, outro atleta marfinense rodada, também isolou, e Sunzu não desperdiçou a oportunidade de fazer história. EFE