Ex-presidente do Santos, Marcelo Teixeira está distante, mas não se afastou definitivamente da vida política do clube. Tanto que, sempre que as eleições se aproximam no clube, o nome do antigo mandatário é lembrado.
Mas, desta vez, Teixeira não pretende ser candidato ao cargo máximo do executivo santista. Pelo contrário. O ex-dirigente destacou, em tom irônico, que deseja ver a reeleição do atual presidente, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro.
‘Sou a favor da reeleição do Luis Álvaro’, afirmou Marcelo Teixeira, em entrevista ao Programa Esporte por Esporte, da Santa Cecília TV, de propriedade da família do ex-mandatário.
Indagado sobre a razão de tal afirmação, Teixeira explicou o seu ponto de vista. ‘Não apoio, mas sou a favor, porque aí os associados poderão ver o que foi conseguido pela herança da minha administração, o que eles farão e o que deixarão para o clube. Eles terão a obrigação de fazer boas negociações para o clube’, comentou.
Marcelo Teixeira não recuou e continuou o ataque a atual diretoria alvinegra: ‘Eles terão a responsabilidade de renovar a equipe de um modo geral, para uma nova década. Eu quero ver essa administração fazendo isso com todas as diretrizes que foram plantadas na nossa administração, e colhidas na posterior. Que elas sejam mantidas e melhoradas. Não só com vendas, mas com infra-estrutura’.
Com duas passagens pela presidência do Santos – a primeira entre 1991 e 1993, e a segunda de 2000 até o final de 2009 -, Teixeira acredita que cumpriu o seu papel a frente do time da Vila Belmiro.
Por isso, a tendência é que o ex-presidente dê seu apoio ao candidato indicado pela oposição. Ao que tudo indica, apesar do nome não ter sido confirmado, o advogado e ex-deputado federal, Vicente Cascione, deve ser o representante oposicionista no pleito marcado para o início de dezembro deste ano, antes do Mundial de Clubes da Fifa, no Japão.
Do lado da situação, também não há uma confirmação oficial, porém, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro deve concorrer à reeleição. Desta vez, quem for eleito, terá direito a um mandato de três anos, de acordo com a modificação promovida no estatuto santista pela atual administração.