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Eurocopa terá semifinais empolgantes com clássicos de alto nível

Por Christof Stache
25 jun 2012, 20h23

As semifinais da Eurocopa-2012 prometem duelos eletrizantes, com o clássico ibérico entre Espanha e Portugal, que terá o astro Cristiano Ronaldo enfrentando companheiros de equipe e adversários com os quais costuma jogar no Real Madrid, além do choque entre Alemanha e Itália, repetição da final da Copa do Mundo de 1982.

A seleção portuguesa é a única que ainda não venceu o torneio, enquanto a Espanha é considerada a favorita ao título por ter conquistado as duas últimas grandes competições, Copa do Mundo de 2010 e a Eurocopa-2008.

Já o outro duelo terá pela frente duas seleções de muita tradição, a tricampeã mundial (1954, 1974, 1990) e europeia (1972, 1980, 1996) Alemanha e Itália, dona de quatro títulos em Copas do Mundo (1934, 1938, 1982 e 2006) e ‘apenas’ um na Eurocopa, em 1968.

O primeiro duelo está marcado para esta quarta-feira, entre a ‘Fúria’ e a seleção portuguesa liderada por Cristiano Ronaldo.

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Além de CR7, a equipe comandada pelo técnico Paulo Bento entrará em campo com outros dois jogadores do Real Madrid, o zagueiro brasileiro naturalizado português Pepe e o lateral Fábio Coentrão.

Eles enfrentarão companheiros de equipe como o goleiro Iker Casillas, capitão da Espanha, o zagueiro Sergio Ramos e o volante Xabi Alonso, além de rivais do Barcelona, como Xavi Hernández, Andrés Iniesta, Sergio Busquets e Gerard Piqué.

Esta partida será a revanche das oitavas de final da Copa do Mundo de 2010, quando os espanhóis derrotaram os portugueses por 1 a 0.

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Portugal já deu o troco alguns meses depois em amistoso, ao golear a ‘Fúria’ por 4 a 0, em novembro do mesmo ano, no último confronto entre as duas equipes, mas desta vez terá a oportunidade de superar o rival em competição oficial.

O retrospecto é favorável à Espanha, que obteve 16 vitórias, 12 empates e 6 derrotas contra seu vizinho ibérico.

O outro choque destas semifinais será disputado na quinta-feira, em Varsóvia, com a toda poderosa Alemanha tentando vencer os italianos pela primeira vez em sete confrontos em competições oficiais.

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O mais marcante foi na final da Copa do Mundo de 1982, quando a ‘Squadra Azzurra’ de Paolo Rossi derrotou por 3 a 1 a ‘Mannchaft’ de Paul Breitner e Karl-Heinz Ruminigge, em Madri.

Italianos e alemães também protagonizaram uma partida épica na semifinal da Copa do Mundo de 1970. A Itália venceu por 4 a 3 na prorrogação após o jogo terminar empatado por 1 a 1 no tempo normal.

Esta partida, que ficou na memória com a imagem do craque alemão Franz Beckenbauer em campo com o ombro enfaixado após sofrer uma lesão, foi considerada uma das melhores da história do futebol mundial.

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Esta semifinal de Eurocopa também promete ser espetacular, entre duas equipes que souberam se renovar ao evoluir taticamente além dos seus padrões tradicionais.

A seleção alemã segue contando com sua tradicional força física, mas também pratica um futebol ofensivo e envolvente, apostando no talento de jovens promessas como Marco Reus, de 23 anos, que fez um gol na sua primeira partida como titular na competição, os 4 a 2 sobre a Grécia, na última sexta-feira.

O técnico da ‘Mannschaft’, Joachim Löw, mostrou que pode contar com reservas à altura dos titulares, já que escalou contra os gregos um trio de ataque diferente da fase de grupos, com, além de Reus, Miroslav Klose e Andreas Schürrle, no lugar de Lukas Podolski, Thomas Muller e do artilheiro Mario Gomez, que fez três gols desde o início do torneio.

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Já o treinador italiano Cesare Prandelli revolucionou o jogo da ‘Squadra Azzurra’ com o ‘neocatenaccio’.

A equipe continua com a forte base defensiva que sempre a caracterizou, mas também sabe ser ousada no ataque, como foi o caso no último domingo, nas quartas de final, quando os italianos dominaram toda a partida contra a Inglaterra antes de vencer nos pênaltis após empate sem gols depois da prorrogação.

Prandelli ainda não definiu sua dupla de atacantes, sendo que Antonio Cassano, Mario Balotelli e o veterano Antonio Di Natale se revezaram na posição durante a competição

No entanto, ele pode contar com o talento do volante Andrea Pirlo, que aos 33 anos continua ditando com maestria o ritmo de jogo da sua equipe.

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