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Espanha goleia Itália e conquista sua terceira Eurocopa

Por Da Redação
1 jul 2012, 17h42

Por Gabriel Melloni

São Paulo – A Espanha é campeã da Eurocopa 2012. Neste domingo, a seleção derrotou a Itália por 4 a 0, em Kiev, na Ucrânia, e conquistou seu terceiro título na história da competição – havia vencido em 1964 e 2008, a última edição. Com isso os espanhóis se igualaram à Alemanha como os maiores vencedores do torneio continental.

O título ainda confirma a hegemonia da Espanha no futebol mundial nos últimos tempos. A seleção chegou à terceira conquista de expressão nos últimos quatro anos – Eurocopa, em 2008 e 2012, e Copa do Mundo de 2010, em um fato inédito no futebol mundial – e, comandada por Xavi e Iniesta, consagrou ainda mais seu estilo de jogo, com muito toque de bola e pouco desperdício.

Já a Itália perdeu a chance de conquistar sua segunda Eurocopa, que apagaria um pouco a má impressão deixada pelos recentes escândalos de manipulação de resultados no futebol local. Nas Copas do Mundo de 1982 e 2006, a seleção viveu situações semelhantes, com diversos nomes do futebol nacional sendo acusados, mas nestas ocasiões conseguiu os títulos.

Para chegar à conquista, os espanhóis fizeram uma campanha quase perfeita, com quatro vitórias e dois empates, em seis partidas disputadas. Apenas diante da Itália, na primeira fase, e de Portugal, nas semifinais, quando ganhou nos pênaltis, a seleção não conseguiu o resultado positivo.

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Neste domingo, a equipe do técnico Vicente del Bosque comandou a partida desde o início, deu poucas chances ao adversário e, desta forma, conseguiu a maior goleada de uma decisão de Eurocopa na história. Os gols foram marcados por David Silva, Jordi Alba, Fernando Torres e Juan Mata.

O JOGO – O primeiro chute a gol foi da Espanha, com Sergio Ramos, em uma cobrança de falta de longe. Os atuais campeões da competição jogavam a seu estilo, com muito toque de bola, enquanto a Itália se fechava na defesa. Aos 10 minutos, Xavi quase abriu o placar. Ele tabelou com Fábregas, recebeu na meia-lua e bateu com perigo, por cima do gol.

E foi ao melhor estilo do futebol espanhol que David Silva abriu o placar. Aos 13 minutos, Iniesta deu grande enfiada de bola para Fábregas, que invadiu a área pela direita, ganhou de Chiellini e, na saída de Buffon, cruzou na cabeça de David Silva, que só desviou para o gol vazio.

A Itália estava sendo completamente dominada e tentava chegar em cruzamentos, principalmente com Pirlo. A situação ficou ainda pior aos 20 minutos, quando Chiellini sentiu dores no joelho, que já haviam incomodado durante a competição, e saiu para a entrada de Balzaretti.

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Atrás no placar, os italianos foram para cima e chegaram bem aos 28 minutos. Cassano recebeu grande lançamento de Pirlo, cortou um zagueiro, mas bateu muito fraco. O próprio Cassano voltou a levar perigo quatro minutos depois, quando recebeu de fora da área e bateu forte, exigindo boa defesa de Casillas.

Quando a Itália ia para cima, a Espanha conseguiu chegar ao segundo gol, aos 40 minutos. Xavi dominou no meio de campo, avançou e deu enfiada de bola perfeita para Jordi Alba. O lateral-esquerdo, recém-contratado pelo Barcelona, invadiu a área e tocou na saída de Buffon.

Para o segundo tempo, a Itália voltou com Di Natale no lugar de Cassano. E o atacante da Udinese quase diminuiu o placar antes do primeiro minuto, ao cabecear com perigo um cruzamento de Abate. Aos 2 minutos, a Espanha respondeu e quase marcou o terceiro. Fábregas fez fila dentro da área, mas demorou a bater e Buffon ficou com a bola.

A substituição do técnico Cesare Prandelli fez efeito e aos 5 minutos Di Natale teve outra boa chance. Ele recebeu grande passe de Montolivo dentro da área e bateu de esquerda. Casillas fez grande defesa e impediu que a melhor chance da Itália na partida se transformasse em gol.

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Quando os italianos cresciam na partida, a seleção tomou um balde de água fria. O brasileiro naturalizado Thiago Motta, que havia acabado de entrar, sentiu um problema na coxa e deixou o campo. Como Prandelli já tinha feito as três alterações, a equipe ficou com dez jogadores.

Com um a menos, a tarefa da Itália ficou ainda mais complicada e a Espanha voltou a tomar conta da partida. Com muito toque de bola no campo de ataque, os espanhóis inibiam uma possível reação dos adversários e, desta forma, controlavam o jogo. Aos 38 minutos, Fernando Torres aproveitou outro ótimo passe de Xavi para fazer o terceiro. Quatro minutos depois, Torres tocou para Juan Mata definir o placar e garantir a festa.

FICHA TÉCNICA

ESPANHA 4 x 0 ITÁLIA

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ESPANHA – Casillas; Arbeloa, Piqué, Sergio Ramos e Jordi Alba; Busquets, Xabi Alonso, Iniesta (Juan Mata) e Xavi; David Silva (Pedro) e Fábregas (Fernando Torres). Técnico: Vicente del Bosque.

ITÁLIA – Buffon; Abate, Barzagli, Bonucci e Chiellini (Balzaretti); De Rossi, Marchisio, Montolivo (Thiago Motta) e Pirlo; Cassano (Di Natale) e Balotelli. Técnico: Cesare Prandelli.

GOLS – David Silva, aos 13, e Jordi Alba, aos 40 minutos do primeiro tempo. Fernando Torres, aos 38, e Juan Mata, aos 42 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO – Pedro Proença (Fifa/Portugal).

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CARTÕES AMARELOS – Piqué, Barzagli.

PÚBLICO E RENDA – não disponíveis.

LOCAL – Estádio Olímpico, em Kiev (Ucrânia).

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