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Espanha elimina Portugal nos pênaltis e fica a um passo do bicampeonato

Por Damien Meyer
27 jun 2012, 20h35

A seleção da Espanha, atual campeã mundial e europeia, garantiu presença na decisão da Eurocopa, nesta quarta-feira, em Donetsk, na Ucrânia, ao derrotar Portugal por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação.

A ‘Fúria’ disputará a final no próximo domingo contra o vencedor do confronto entre Alemanha e Itália, nesta quinta-feira, em Varsóvia.

Cesc Fábregas, que já havia marcado o pênalti decisivo contra a Itália nas quartas de final da Eurocopa-2008, repetiu o feito nesta quarta-feira, levando a torcida espanhola ao delírio.

O astro português Cristiano Ronaldo, que deveria ter sido o último batedor da sua equipe, nem teve oportunidade de ajudar o time, já que o goleiro espanhol Iker Casillas defendeu um pênalti de João Moutinho e contou com a sorte quando a cobrança de Bruno Alves acertou o travessão.

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“Jogamos bem durante todo este torneio e perdemos por falta de sorte. Ficamos frustrados com a eliminação mas podemos nos orgulhar pelo nosso desempenho na competição”, declarou CR7.

A Espanha começou a disputa de pênaltis da pior forma possível, com Xabi Alonso chutando para a defesa de Rui Patrício, mas Andrés Iniesta, Gerard Piqué, Sergio Ramos e Cesc Fábregas não falharam, enquanto Pepe e Nani também converteram suas cobranças para Portugal.

Os portugueses criaram mais chances de gol no tempo normal, mas a Espanha acordou na prorrogação, e por pouco não abriu o placar aos 14 do tempo extra, mas o goleiro Rui Patrício fez uma defesa milagrosa em chute de Iniesta.

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“Não costumamos jogar na retranca, mas o nosso jogo ofensivo não nos impede de defender bem. Estamos muito felizes com esta grande fase, mas ainda resta uma partida”, comemorou o técnico espanhol, Vicente Del Bosque.

Se vencer a final deste domingo, a Espanha se tornará na primeira equipe a ganhar duas Eurocopas e uma Copa do Mundo de forma consecutiva.

A seleção de Portugal, que goleou os espanhóis por 4 a 0 em partida amistosa em novembro de 2010, já tinha sido eliminada pelo mesmo adversário poucos meses antes nas oitavas de final da última Copa do Mundo, na África do Sul.

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“A Espanha foi mais forte no final, mas estou decepcionado com o desfecho desta partida. Se pudesse escolher uma forma de ser eliminado, não seria nos pênaltis”, declarou o técnico português, Paulo Bento, que se mostrou otimista em relação ao futuro.

“Agora, temos a certeza absoluta que temos condições de ser rivais à altura de qualquer equipe em qualquer torneio”, completou.

Nesta quarta-feira, em Donetsk, Del Bosque surpreendeu ao escalar na ponta do ataque Álvaro Negredo, enquanto Fernando Torres e Cesc Fábregas tinham se revezado na posição nas primeiras partidas da competição.

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No entanto, o atacante do Sevilha não conseguiu encontrar brechas na eficiente dupla de zaga formada por Bruno Alves e o brasileiro naturalizado português Pepe e acabou sendo substituído por Fábregas no início do segundo tempo.

A Espanha teve seu primeiro lance perigoso aos 9 minutos, em grande jogada que começou com uma linda tabela entre Jordi Alba e Andrés Iniesta pela esquerda e terminou com um chute de Álvaro Arbeloa que passou por cima do travessão de Rui Patrício.

Aos 29, Iniesta recebeu um grande passe de Xavi, mas também errou o alvo ao chutar por cima do gol português.

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A equipe lusa reagiu dois minutos depois, quando Cristiano Ronaldo tirou proveito de uma saída errada de Jordi Alba e recuperou a bola em ótima posição, mas chutou rente à trave esquerda de Casillas.

No início do segundo tempo, além de colocar Fábregas no lugar de Negredo, que teve uma atuação apagada, Del Bosque tirou David Silva para a entrada de Jesús Navas para buscar mais profundidade no lado direito. Sua última cartada foi substituir o meia Xavi pelo atacante Pedro a quatro minutos do fim do tempo normal.

Nos acréscimos, Portugal teve uma boa chance em contra-ataque puxado por Raul Meireles que deixou Cristiano Ronaldo em ótima posição, mas o artilheiro perdeu a oportunidade de ouro de dar a vitória à sua equipe ao isolar a bola na arquibancada.

A entrada de Pedro acabou surtindo efeito na prorrogação e a Espanha levou muito mais perigo nos minutos finais, mas Rui Patrício salvou sua equipe com uma defesa espetacular em chute de Iniesta.

Na disputa de pênaltis, o goleiro português passou muito perto de ser o grande herói da partida ao defender a primeira cobrança, de Xabi Alonso, mas Casillas deu o troco logo em seguida ao parar o chute de João Moutinho.

Bruno Alves levou os portugueses ao desespero ao acertar o travessão e Fábregas mandou a Espanha à final ao balançar as redes na última cobrança, ofuscando Cristiano Ronaldo, que nem teve oportunidade de bater.

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