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Escândalo motiva novas prisões e Itália corta jogador

Por Da Redação
28 Maio 2012, 10h06

Por AE -AP

Cremona – Em mais uma ação da ampla investigação sobre manipulação de resultados no futebol, as autoridades da Itália foram nesta segunda-feira até a concentração da seleção nacional para ouvir o lateral-esquerdo Domenico Criscito, além de terem feito dezenas de prisões, incluindo Stefano Mauri, capitão da Lazio. A Federação Italiana de Futebol confirmou que Mauri foi uma das 14 pessoas presas.

A polícia está investigando Criscito, da Itália e do Zenit St. Petersburg, menos de duas semanas antes do começo da Eurocopa. Dois carros da polícia chegaram ao CT da seleção nacional nesta manhã e permaneceram no local por mais de duas horas. Também foram feitas buscas na casa do jogador, em Gênova.

Depois disso, Criscito foi descartado da equipe que vai disputar a Eurocopa, que começa em menos de duas semanas. O jogador estava na lista inicial de 32 nomes pré-convocados por Cesare Prandelli para o torneio. O lateral, que não participou do treinamento da seleção italiana, teria pedido para ser ouvido pelas autoridades o mais rapidamente possível.

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Antonio Conte, técnico da Juventus, também está sendo investigado por supostas irregularidades quando dirigia o Siena, e sua casa em Turim foi revistada. “A reação de Conte é a de alguém que está completamente inocente e fortemente determinado a provar sua inocência total”, disse Antonio De Rencis, advogado de Conte.

Presidente do Siena, Massimo Mezzaroma também está sob investigação. “As buscas estão ligadas ao que está acontecendo com o Siena”, disse Roberto Di Martino, procurador de Cremona. “Há sete, oito jogos sendo investigados e tem havido declarações que nos fazem pensar que eles foram manipulados. As investigações envolvem jogadores, treinadores e diretores do clube, incluindo Conte e Mezzaroma”, explicou.

“Não devemos colocar muita ênfase na blitz em Coverciano, é um problema que diz respeito só a Criscito e não aos outros jogadores da seleção neste momento”, disse Di Martino. “Também não devemos colocar muita ênfase sobre isso de qualquer maneira, a notificação de uma investigação iminente é uma ferramenta que temos, mas não um julgamento de culpa”.

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Foram abertas ações contra 19 pessoas, 11 dos quais são jogadores ou ex-jogadores, 14 foram presos, três foram colocados em prisão domiciliar e dois outros terão que se apresentar às autoridades. Cinco das prisões foram feitas na Hungria.

Mauri foi acusado de fraude esportiva. A maioria dos jogadores acusados atua em divisões inferiores, embora um deles, Omar Milanetto, tenha passado cinco anos no Genoa antes de se juntar ao Padova em 2011. Muitos outros tiveram suas casas revistadas, incluindo Sergio Pellissier, do Chievo Verona.

Mais de 50 pessoas já foram presas na Itália desde o ano passado como parte da investigação iniciada pelas autoridades judiciais em Cremona. Cristiano Doni, ex-capitão da Atalanta, foi banido do futebol por três anos, enquanto Giuseppe Signori, ex-capitão da Lazio, também foi preso.

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Atalanta, Novara e Siena, todos da primeira divisão italiana, estavam entre os 22 times italianos notificados no início deste mês que estão sendo investigados pelas autoridades desportivas. Segundo os promotores de Cremona, o esquema de manipulação de resultados é extenso, passando por Cingapura e América do Sul, e estaria em operação há mais de 10 anos.

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