Um dos destaques da campanha brasileira no Pré-olímpico de Neiva, Adrianinha desfalcou a Seleção de basquete no Pan de Guadalajara. Após garantir a medalha de bronze ao vencer a Colômbia na terça-feira, a pivô Érika tentou animar a equipe e disse que a ausência da armadora pesou.
‘Foi bom, porque é uma mini-Olimpíada e ganhamos a medalha de bronze. Isso é um aprendizado tanto para mim quanto para as meninas. O mais importante é sair daqui com a cabeça erguida e que a derrota de ontem sirva para nós aprendermos’, afirmou a atleta em alusão ao revés diante de Porto Rico, na semifinal.
A Seleção não teve maiores dificuldades para superar a Colômbia na decisão do terceiro lugar. Assim que o jogo terminou, algumas atletas choraram, entre elas Iziane, que classificou o resultado final como ‘frustrante’. Experiente, Érika viu uma mistura de tristeza pela derrota na semifinal e felicidade pelo bronze.
‘É um pouco de tudo, porque essas jogadoras estão treinando desde antes de começar o Pré-olímpico. Elas queriam tanto quanto eu ganhar o ouro aqui no Pan-americano. Infelizmente, não conseguimos vencer ontem. Mas é uma experiência para todo mundo’, afirmou.
A experiente Adrianinha, 32 anos e única remanescente da medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000, não participou do torneio no México. Desta forma, Ênio Vecchi lançou mão de Bárbara e Tássia. A segunda jogadora, por sinal, tem apenas 19 anos de idade. e é bom para a Babi e a Tássia aprenderem com essa experiência, porque é importante para o crescimento delas’, declarou a pivô brasileira.
O técnico Ênio Vecchi ficou satisfeito pelos testes com as armadoras. ‘A Tássia cresceu muito nessa competição. Foi importante por ser um torneio internacional, mesmo com times de nível diferente [sem força total]. A Tássia foi uma jogadora que conseguiu sobressair mais. Para a Bárbara, também foi importante essa experiência’, apontou.
Iziane, por sua vez, lembrou que Adrianinha já está em idade avançada e valorizou a posição de armadora. ‘Temos que apostar nas mais novas para quando ela não estiver mais jogando. A armação é muito importante, é a cabeça da equipe, é quem sabe decidir o que fazer nos momentos certos. Essas competições servem para elas amadurecerem’, disse.