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Envolvidos em máfia de apostas serão denunciados por formação de quadrilha

Manipulação de resultados, investigada há nove meses pela Operação Game Over, prevê penas de até 10 anos de prisão

Por Da Redação
7 jul 2016, 17h35

O promotor de Justiça Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal (Jecrim), informou nesta sexta-feira que os jogadores, treinadores, dirigentes e empresários envolvidos no recente caso de máfia de apostas no futebol brasileiro serão denunciados por formação de quadrilha e manipulação de resultados. Os crimes, investigados há nove meses pela operação batizada de Game Over, preveem penas de até 10 anos de prisão.

O esquema aliciava integrantes de clubes que, em troca de dinheiro, “entregavam” resultados de partidas das Séries A2 e A3 do Paulista e competições no Norte e Nordeste para beneficiar apostadores asiáticos, sediados na Indonésia, na Malásia e na China.

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Até o momento, oito pessoas, incluindo um ex-goleiro do América de Rio Preto (SP), Carlos Luna, foram presas pela Operação Game Over, em São Paulo, Ceará e Rio Grande do Norte. Será pedido à Justiça que as prisões temporárias sejam transformadas em preventivas. “Pretendemos descobrir as ramificações, quem são os aliciadores e a quantidade de clubes envolvidos”, disse o delegado Mario Sergio Pinto nesta sexta-feira.

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Segundo as investigações iniciais, os aliciadores ofereciam de 20.000 a 30.000 dólares para convencer potenciais colaboradores. Também são investigados campeonatos no Rio de Janeiro, Acre, Maranhão e há indícios envolvendo o Paranaense e o Mato-Grossense. Em São Paulo, dirigentes de vários clubes do interior disseram ter recebido proposta de integrantes da máfia: Barueri, América, São José, Assisense e Grêmio Catanduvense.

Na quarta-feira, horas depois de a ação ser deflagrada, a delegada Kelly Cristina César de Andrade concedeu entrevista em São Paulo e disse ser impossível definir a real extensão do esquema até o momento. “O inquérito vai continuar, esta é só uma primeira fase. Vamos deter esses indivíduos e ouvi-los para descobrirmos a real extensão dessas quadrilhas.” Kelly Cristina não descartou a possibilidade de campeonatos de divisões principais terem sido alvo dos manipuladores. “Ainda é a primeira fase da investigação, precisamos ouvir os detidos para avançarmos.”

(com Estadão Conteúdo)

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