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Envolvido em escândalo, Criscito é excluído da delegação italiana da Eurocopa

Por Da Redação
28 Maio 2012, 11h32

Roma, 28 mai (EFE).- O lateral-esquerdo Domenico Criscito foi retirado da lista de convocados da Itália para a disputa da Eurocopa, depois que o nome do atleta do Zenit, da Rússia, foi incluído na lista de investigados pelo escândalo de arranjo de resultados no futebol italiano.

O anúncio foi feito pelo ex-jogador do Milan e da seleção, Demetrio Albertini, chefe da delegação da ‘Squadra Azzurra’ para a competição, durante coletiva de imprensa em Florença, onde a equipe está concentrada.

O técnico Cesare Prandelli incluiu Criscito no grupo de 32 convocados e nesta segunda-feira divulgará a lista definitiva de 23 jogadores, mais dois ou três reservas para a Eurocopa da Polônia e Ucrânia. O lateral-esquerdo era considerado um dos nomes certos na convocação final do treinador.

Albertini, que também é vice-presidente da Federação de Futebol de Itália, explicou que a decisão de excluir o jogador da lista foi tomada em comum acordo por dirigentes, Prandelli e o próprio Criscito.

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‘Ele estava chateado com a repercussão e explicou algumas coisas. Acredito em sua versão e na sua inocência’, afirmou o chefe da delegação italiana. Segundo Albertini, Criscito agora está focado em se defender de qualquer suspeita.

O jogador do Zenit foi notificado pela polícia nesta segunda-feira, na concentração da seleção italiana, da decisão da promotoria de Cremona, que o incluiu na investigação por arranjo de jogos e fraude de apostas esportivas. O técnico da Juventus, atual campeã italiana, Antonio Conte, também é investigado.

De acordo com a promotoria de Cremona, Criscito é o único jogador da seleção que foi investigado. Sobre ele recaem acusações de ter participado do acerto de um resultado na última temporada, quando atuava pelo Genoa.

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O escândalo veio à tona em junho, quando a promotoria ordenou a prisão de 16 pessoas. Somadas as detenções até a data de hoje, o número de detidos já passou de 40, entre eles o meia Stefano Mauri, da Lazio e o ex-jogador Omar Milanetto, que também atuou no Genoa.

As investigações apontam que a fraude tenha ramificações fora do país, e que de lá vinham pressões para que os resultados de várias divisões do futebol italiano fossem arranjados, visando a obtenção de grandes somas de dinheiro através de apostas esportivas.

Quanto à seleção italiana, ainda nesta segunda-feira deve deixar a região central do país e partir para o norte, mais precisamente em Parma, onde o time de Prandelli disputa amistoso contra Luxemburgo. No dia 10, a ‘Azzurra’ estreia na Eurocopa contra a Espanha. EFE

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