Por Luiz Felipe Castro
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Atualizado em 17 ago 2016, 14h58 - Publicado em 17 ago 2016, 09h41
O jogo entre Brasil e Honduras mal começou e Neymar, com menos de 1 minuto, marcou o primeiro gol da seleção brasileira. A volta da seleção ao Maracanã começa bem. Aos 25 minutos, Gabriel Jesus faz 2 a 0. E aos 35 minutos, de novo ele – Gabriel Jesus – amplia o placar: 3 a 0. No segundo tempo, de volta ao campo, Marquinhos marca o quarto, aos 5 minutos, Luan faz o quinto aos 33 e Neymar selou o placar de pênalti. Final: Brasil 6 x 0 Honduras.
Foi no Maracanã, o templo do futebol brasileiro, que a seleção brasileira viveu sua última noite de extrema alegria: há três anos, bateu a superfavorita Espanha por 3 a 0 e se sagrou campeão da Copa das Confederações. De lá para cá, não jogou mais no estádio – não foi ao Rio de Janeiro na Copa do Mundo de 2014, por falha impressionante da organização e também por não ter chegado à decisão, – e também não teve nada a comemorar. Depois do 7 a 1 e de duas eliminações vexatórias na Copa América, o time tem, enfim, uma chance de se redimir no estádio mais famoso do país. Nesta quarta-feira, encara Honduras na semifinal da Rio-2016, às 13 horas (de Brasília), buscando vaga na decisão do próximo sábado, no mesmo local.
Nesta terça-feira, o estádio recebeu 68.000 empolgados fãs na derrota da seleção feminina para a Suécia na semifinal. A expectativa é de lotação total na partida da equipe masculina, algo que não assusta Gabriel Barbosa, o Gabigol. ” Jogar na seleção é isso, pressão muito alta. O Maracanã vai estar lotado e vamos fazer com que essa pressão seja motivante”, afirmou o atacante do Santos, na Granja Comary, em Teresópolis.
“Estamos acostumados com pressão desde pequeno, já disputamos finais e semifinais desde pequeno. Como o Neymar costuma dizer, a torcida não vai entrar em campo para agredir a gente. Vamos entrar em campo e nos divertir. A torcida não nos dá medo ou terror. Acho que será maravilhoso jogar no Maracanã lotado.”
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O técnico Rogério Micale e seus atletas não quiseram revelar se o time que venceu Dinamarca e Colômbia, com quatro atacantes será mantido. A tendência, porém, é que o time seja repetido com Weverton, Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio e Douglas Santos; Walace, Renato Augusto e Luan, Gabriel Jesus, Gabriel Barboa e Neymar.
A surpreendente seleção hondurenha é treinada por um treinador conhecido: Jorge Luis Pinto, colombiano que viveu no Brasil na década de 70 (se diz torcedor fanático do Corinthians) e fez ótima campanha com a Costa Rica na Copa de 2014. Para alcançar nova façanha no Brasil, o treinador aposta na velocidade de seu time, com defesa forte e potência nos contra-ataques. Na primeira fase, Honduras eliminou a Argélia e a favorita Argentina e depois passou pela Coreia do Sul nas quartas de final.
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