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Em território hostil e contra o melhor do mundo, a geração 2014 da seleção encara o primeiro desafio antes da Copa

O time de Neymar, Ganso e Pato ainda não saiu da prancheta de Mano Menezes - e dos sonhos da torcida brasileira. A Copa América é a chance de desencantar

Por Da Redação
3 jul 2011, 08h36

A Copa América será um teste de fogo para a nova seleção, já que colocará a geração de Neymar e Ganso em situações espinhosas

Faltam 1.076 dias para a seleção brasileira enfrentar o maior desafio de sua história. Em 13 de junho de 2014, a equipe pentacampeã subirá a campo – em qual cidade, não se sabe, por causa das incertezas sobre o estádio de São Paulo – para abrir a Copa do Mundo, um torneio que terá quase obrigação de vencer. Até lá, a geração que tentará assegurar o hexa em casa terá de ganhar mais entrosamento, começar a mostrar um bom futebol e conquistar a confiança da torcida. E a melhor oportunidade para começar a cumprir todas essas missões começa na tarde deste domingo. O Brasil enfrenta a Venezuela, às 16 horas, em La Plata, na sua estreia na Copa América, na Argentina. É o primeiro torneio oficial da seleção sob o comando do técnico Mano Menezes, e uma chance decisiva tanto para o treinador como para a equipe – que, por enquanto, não convenceram.

Com Mano no banco, a seleção ganhou os amistosos mais fáceis – os jogos contra Estados Unidos, Irã, Ucrânia, Escócia e Romênia – mas não venceu nenhuma das três partidas disputadas contra equipes fortes e tradicionais (perdeu para Argentina e França e empatou com a Holanda). Pior que isso foi o futebol sem sal que a equipe levou a campo em quase todos esses compromissos. A exceção foi justamente a estreia, contra os americanos – em que, não por coincidência, Mano teve a única chance de escalar sua formação ofensiva preferida. Desde então, o jogador escolhido para ser o grande condutor da equipe, Paulo Henrique Ganso, não vestiu mais a camisa amarela, por causa de repetidas contusões. No comando do ataque, Pato, o favorito de Mano para a função, também desfalcou o time em várias ocasiões. Contra a Venezuela, Mano finalmente volta a contar com os dois – que compõem o setor de ataque junto com Neymar e Robinho.

Pressão e cobrança – O resto da equipe tem uma mescla de jogadores experientes (Júlio César e Lúcio), atletas jovens mas com boa experiência na seleção (Ramires, Thiago Silva e Daniel Alves) e homens de confiança do técnico (Lucas Leiva e André Santos). Sem qualquer restrição para convocar os 23 jogadores que formam o grupo da Copa América, Mano Menezes conseguiu reunir seu time ideal para a competição na Argentina. Desta vez, portanto, não há desculpas para não mostrar um bom futebol – a não ser pelo curto tempo de preparação e pelo cansaço dos atletas, que não tiveram descanso suficiente depois de um primeiro semestre cansativo para boa parte deles. Isso tudo, porém, será um problema para todas as seleções participantes. E todas, com exceção de uma, também contam com outro obstáculo: o peso do mando de campo, que transforma a Argentina – do craque Lionel Messi, o melhor jogador do mundo na atualidade – na candidata mais forte ao título.

Na primeira rodada, a pressão e a cobrança da torcida local tiveram efeito contrário ao esperado: os argentinos só empataram com a frágil seleção boliviana, 1 a 1, na noite de sexta-feira. Mas ninguém acredita que haverá vaias num possível encontro com a seleção brasileira, que bateu a Argentina nas duas últimas finais de Copa América, em 2004 e 2007. Até por isso, a Copa América será um teste de fogo para a nova seleção, já que colocará a geração de Neymar e Ganso em situações espinhosas, daquelas que deixam claro se um craque está pronto para lidar com a pressão ou se acaba se escondendo em campo quando as coisas são complicadas. Para chegar até uma possível final contra os arquirrivais, no dia 24, em Buenos Aires, é preciso garantir o primeiro lugar no grupo – que tem, além da Venezuela, o Paraguai e o Equador. No caminho, o Brasil ainda pode pegar a boa seleção uruguaia. É hora de mostrar serviço.

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