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Em fórum, jovens são informados: Copa não resolve todos os problemas

Por Da Redação
21 set 2011, 11h41

A Copa do Mundo do Brasil é um assunto palpitante para as novas gerações do país. Na noite desta terça-feira, representantes de organizações ligadas à juventude realizaram um debate na Câmara Municipal da capital paulista sobre as transformações geradas pela competição. Para esclarecer pontos sobre o assunto, houve a participação de membros ligados a duas prefeituras: o Secretário Especial de Articulação para a Copa de 2014 de São Paulo, Gilmar Tadeu Alves, e o assessor da área técnica da Secretaria de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, Sérgio Tavares.

Em pouco mais de duas horas de encontro, os representantes governamentais fizeram uma exposição sobre o que tem sido feito nas respectivas cidades em função da influência da Copa do Mundo. No entanto, também ocorreram reivindicações, sobretudo sobre a inserção do jovem dentro das oportunidades que serão abertas pelo torneio.

‘A Copa abre uma série de oportunidades, mas não podemos achar que os megaeventos vão resolver todos os problemas da sociedade. É exagerar na dose e ficar desapontado com os resultados’, comentou Gilmar Tadeu Alves, que escutou, de forma paciente, todas as opiniões no debate.

Um dos pontos mencionados na discussão promovida pelo Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ) dentro do II Fórum de Debates sobre os Megaeventos Esportivos é a utilização da Copa do Mundo como instrumento de inclusão social, com a possibilidade, inclusive, da liberação de ingressos dos jogos para os setores mais carentes. Por enquanto, a intenção do governo brasileiro é garantir desconto nos ingressos aos idosos.

Gilmar Tadeu Alves justifica que é impossível agradar todas as esferas. O secretário paulistano pondera que, em showsmusicais das principais estrelas internacionais, não há qualquer discussão para a definição de cargas de ingressos a setores específicos da sociedade.

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‘Você tem 68 mil cadeiras em um estádio para 11 milhões de paulistanos, mais aqueles que vão vir de outras cidades e estados brasileiros, além dos turistas estrangeiros. Quando há um show de música, ninguém pergunta quem está entrando’, comparou.

Ainda assim, a prefeitura de São Paulo promete alternativas para a participação de sua população na Copa do Mundo. ‘A ideia é fazer eventos e exibições com telões em áreas públicas como o parques, a Represa de Guarapiranga e até o Sambódromo’, explicou.

Na exposição do representante da prefeitura carioca, a prioridade foi apresentar a intenção do Secretário de Esportes e Lazer, Romário Galvão Maia, em cobrir todas as áreas da cidade com projetos esportivos, facilitando o crescimento de muitos jovens. As autoridades ainda prometem ter o controle rígido da qualidade de todos os serviços.

‘Queremos que as pessoas tenham condições de acessar essas instalações sem a necessidade de transporte’, exaltou Sérgio Tavares, assessor da área técnica da Secretaria de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro.

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