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Elenco do Cruzeiro reclama de ‘ironia’ do presidente sobre salários atrasados

Por Da Redação
31 jan 2012, 11h45

Os jogadores do Cruzeiro divulgaram nesta terça-feira uma carta de protesto contra as declarações do presidente Gilvan de Pinho Tavares, que ironizou ao comentar os atrasos de salário no clube. O dirigente chegou a dizer que os atletas ganham uma miséria, e que três ou quatro dias de atraso não fariam falta para os jogadores.

Dizendo estarem ‘indignados’ com a declaração do mandatário, os jogadores se defenderam, alegando nunca terem reclamado publicamente sobre os atrasos, ou que teriam deixado de trabalhar na pré-temporada realizada pela Raposa. Ainda na carta, os atletas afirmar que continuam cumprindo suas obrigações, mas que ‘sendo muito ou pouco, o salário é um direito de todo o trabalhador.

No último dia 19, Gilton Tavares afirmou: ‘Os atletas ganham muito pouco. Essa miséria que eles ganham, faz uma falta danada se atrasar três ou quatro dias para eles’. O pagamento, porém, que foi prometido pelo dirigente ainda não aconteceu, o que colaborou para a manifestação dos jogadores.

A iniciativa teria partido do goleiro Fábio, um dos lideres do grupo e do atacante Wellington Paulista, mas logo recebeu apoio da maioria dos atletas do elenco celeste.

Veja na íntegra a carta entregue aos jornalistas na Toca da Raposa:

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‘Estamos indignados com a declaração irônica do presidente Gilvan de Pinho Tavares sobre o atraso dos salários.

Fomos completamente surpreendidos com a matéria publicada na página do Cruzeiro no globoesporte.com, principalmente porque até o presente momento nenhum atleta do elenco comentou sobre esse assunto publicamente, nem tampouco deixou de realizar os trabalhos propostos pela equipe técnica nesta pré-temporada, muito pelo contrário!

Estamos há mais de 15 dias concentrados, realizando todas as nossas obrigações, focados em nossos objetivos para 2012 e entendemos a complicada situação em que o Clube se encontra.

Sendo muito ou pouco, o salário é um direito de todo trabalhador. Gostaríamos de deixar claro que independente da nossa insatisfação perante tal declaração, continuaremos cumprindo com nossas obrigações com ou sem quitação de salários na data prometida’.

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