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Ecclestone garante que Bahrein segue no calendário da F1

As equipes insistem no cancelamento da prova por causa de conflitos no país

Por Da Redação
12 abr 2012, 08h52

“A corrida está no calendário. A menos que fique revogada pela autoridade nacional esportiva do país, nós estaremos lá”, avisou

O chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, afirmou nesta quinta-feira, em Xangai, na China, que o GP do Bahrein, marcado para o próximo dia 22, continua no calendário da Fórmula 1 e será realizado normalmente, a não ser que autoridades locais decidam cancelar a corrida. A pressão para a prova ser cancelada pelo segundo ano consecutivo cresceu nos últimos dias por causa dos seguidos conflitos entre forças de segurança e manifestantes que são contra o atual regime governamental do país. Os confrontos já deixaram ao menos 50 pessoas mortas no Bahrein.

Ecclestone, porém, disse nesta quinta, em meio aos preparativos para o GP da China, que os planos para a prova do Bahrein não mudaram. “A corrida está no calendário. A menos que fique revogada pela autoridade nacional esportiva do país, nós estaremos lá”, avisou. O dirigente maior da categoria planeja se encontrar com representantes das equipes da F1 nesta sexta-feira para novas discussões, mas salientou que elas não deverão mudar a atual situação da prova. “Eu não vejo qualquer diferença entre aqui (China) e o Bahrein”, afirmou, para depois completar: “É a mesma coisa. É outra corrida do calendário”.

Tabela e classificação: a disputa pelo título mundial da Fórmula 1 em 2012

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Controvérsia – Os líderes sunitas do Bahrein e os organizadores da corrida do próximo dia 22 continuam comprometidos a seguir com os preparativos da quarta etapa do Mundial de F1. Na última terça, o chefe-executivo do circuito local, Zayed Al Zayani, afirmou que grupos extremistas estão usando “táticas alarmistas” para valorizar a agitação política no país e causar o cancelamento da corrida. Nesta quinta-feira, os pilotos que deram entrevistas no circuito de Xangai evitaram falar sobre a polêmica envolvendo a realização do GP do Bahrein. A maioria deles se limitou a dizer que a prova segue no calendário da F1.

Entre eles, o bicampeão mundial Sebastian Vettel pediu que os jornalistas evitassem perguntas sobre o assunto e questionassem pessoas do paddock, ou seja, os dirigentes. “Talvez eu não tenha assistido TV o suficiente”, disse o alemão da Red Bull, admitindo não estar informado como deveria para discutir sobre os problemas políticos do Bahrein. No ano passado, o GP do Bahrein abriria a temporada de 2011 da Fórmula 1, mas acabou sendo cancelado por causa da onda de protestos e pela revolta civil que segue abalando o país. Com isso, o campeonato anterior da categoria só foi começar no final de março, na Austrália.

(Com Agência Estado)

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