Lima, 15 jan (EFE).- O francês Stéphane Peterhansel, que neste domingo conquistou o quarto título da carreira do Rali Dacar entre os quartos e décimo em toda a história do evento, disse que tem um sabor particular voltar a terminar em primeiro após um jejum de cinco anos.
‘Fazia muito tempo que não ganhava de novo. E vencer na América do Sul representa um grande alívio. É uma das vitórias mais bonitas da minha vida’, disse o francês em declarações ao site oficial do Dacar.
Peterhansel, que nas quatro conquistas teve como copiloto o compatriota Jean-Paul Cottret, reconheceu que a ausência de títulos e o domínio da Volkswagen fizeram com que ele mesmo duvidasse de seu futuro no rali.
‘Comecei a duvidar, a me sentir velho, a sentir que já não rendia o mesmo ou que não estava pronto para a América do Sul. Mas no final tudo nos sorri’, comentou.
Segundo o piloto francês de 46 anos, que foi campeão do Dacar seis vezes entre as motos, a competição foi muito apertada durante a primeira semana e que se sentiu pressionado até o final.
‘Esta corrida é estressante, emocionante e apaixonante. Depois que termina, a gente realmente relaxa’, disse o campeão, que ainda fez um balanço dos dez títulos obtidos, marca inédita na história do rali e que surpreende até o próprio Peterhansel.
‘Se pararmos para pensar, é complicado ganhar um Dacar, então é incrível pensar que consegui vencê-lo em dez oportunidades’, comemorou o francês, que revelou qual conquista foi a mais especial: ‘sempre será a primeira na moto (em 1991)’. EFE