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Dupla Ricardo Gomes e Cristóvão foi a força do Vasco

Cada um comandou o time em um turno. E, juntos, levaram o time ao vice

Por Da Redação
4 dez 2011, 18h18

Na reta final, Gomes passou a ser uma fonte de motivação aos comandados – aparecia nos treinos, conversava com os atletas, incentivava a equipe

Apelidado de “reizinho”, o meia Juninho Pernambucano abriu mão de propostas muito melhores para retornar ao clube que o consagrou. Com uma notável volta por cima, Diego Souza apagou a péssima impressão deixada na passagem pelo Atlético-MG para voltar a ser um jogador de seleção brasileira. Depois de uma evolução técnica impressionante, o zagueiro Dedé passou de anônimo a grande ídolo em poucos meses. E mesmo com todos esses destaques, é possível dizer que o Vasco da Gama vice-campeão brasileiro teve como principal personagem uma figura secundária até o começo da competição. Cristóvão Borges, um volante competente que rodou por 11 clubes brasileiros durante uma carreira encerrada em 1994, era apenas o auxiliar do técnico Ricardo Gomes. Até o dia 28 de agosto de 2011, quando o treinador sofreu um AVC no clássico contra o Flamengo e teve de se afastar do cargo.

Neste domingo, contra o mesmo Flamengo, Cristóvão completou um turno inteiro na função de técnico interino – e com desempenho de fazer inveja aos técnicos mais bem pagos do campeonato. O ex-auxiliar não só manteve o time na briga pelo título como também impediu que sua equipe se abatesse pela perda repentina de Ricardo Gomes, um técnico admirado e respeitado pelos jogadores. À medida em que o treinador titular mostrava sinais de recuperação, o clima em São Januário ficava cada vez mais leve – Ricardo parecia ter se livrado do pior, e o time continuava rendendo nas mãos de Cristóvão. Na reta final, Gomes passou a ser uma fonte de motivação aos comandados – aparecia nos treinos, conversava com os atletas, incentivava a equipe. E, coisa rara no futebol, contava com a lealdade de seu escudeiro – mesmo com o sucesso do Vasco no Brasileirão, Cristóvão deixou claro que não queria o lugar do chefe. Graças à dupla, o Vasco fez um campeonato que sua torcida não esquecerá tão cedo.

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