Doda diz que Jogos o ajudaram a superar divórcio
Segundo o cavaleiro, o momento mais difícil da separação ficou para trás e ele chega psicologicamente mais preparado
Segundo o site do jornal Folha de S.Paulo, a Olimpíada do Rio ajudou o cavaleiro brasileiro Doda Miranda, de 43 anos, a superar o divórcio no fim do ano passado com Athina Onassis, única neta e herdeira do bilionário grego Aristóteles Onassis (1906-1975).
Segundo o cavaleiro, o momento mais difícil da separação ficou para trás e ele chega psicologicamente mais preparado do que antes para o primeiro dia de qualificação da prova de salto, que começa neste domingo, às 10h. “A Olimpíada do Rio é tão forte que foi uma das coisas que mais me ajudou a superar tudo. Eu me vejo hoje muito mais forte psicologicamente do que antes e foi importante eu ter passado por isso”, disse à Folha.
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Uma das preocupações das pessoas que acompanham a equipe nacional era que, com o divórcio, Doda ficasse sem sua montaria, o cavalo garanhão Cornetto K. O cavaleiro brasileiro, porém, negou essa possibilidade. “O cavalo é meu e dela”, disse Doda, acrescentando que a ex-mulher não deve assistir à Olimpíada no Rio. “Ela participa atualmente da temporada europeia, com outros cavalos. Então eu acho que não vem”.
Doda completa 20 anos de Olimpíadas, no Rio. A primeira foi em Atlanta-1996. De lá para cá, brasileiro se considera mais experiente e em boa forma física num esporte em que cavaleiros disputam até o 60 anos. “A gente tem essa vantagem de poder trocar os cavalos. É como se um jogador de futebol pudesse entrar em campo com 50 anos de experiência, mas num corpo de um garoto de 20 anos”, diz o cavaleiro. Ele se tornou o nome mais conhecido na equipe brasileira de salto após o cavaleiro Rodrigo Pessoa, 43, ser colocado na reserva – por seu cavalo Ferro Chin, que vinha sendo preparado para a Rio – 2016, passou por uma cirurgia.
Para Doda, a presença de Rodrigo Pessoa faz falta em qualquer equipe de salto do mundo “desde que esteja com um cavalo a altura”. E sua ausência seria uma mostra de que o nível do esporte no Brasil melhorou. “Nas Olimpíadas de Atlanta e Sydney a gente era quase que recrutado. Era aquela coisa de ‘você tem que ir’. Hoje fica cada vez mais difícil para todos nós conseguirmos uma vaga”, afirmou o cavaleiro brasileiro.
O Brasil tem como principais rivais na modalidade Alemanha, Estados Unidos, França, Holanda e Inglaterra. O pais tem condição de ficar entre os seis melhores do mundo, segundo ele. E competir em casa seria algo favorável.
“Competir em casa é a melhor coisa do mundo. A gente não está acostumado a competir dentro de casa. A gente salta na Europa todo final de semana, na casa dos outros. A sensação no avião de saber que você vai sentir o calor da torcida é muito especial”, disse.
Separação do casal
De acordo com informações do tabloide britânico Daily Mail, uma traição teria feito o casamento de 11 anos da bilionária grega Athina Onassis e do cavaleiro brasileiro Doda Miranda chegar ao fim. Segundo a publicação, Doda teria sido flagrado na cama, por um segurança de Athina, com a irmã de uma amazona internacional na casa recém-comprada do casal na Flórida, nos EUA.
A publicação ainda diz que Doda agora estaria “desesperado” tentando reatar o relacionamento. Athina herdou metade da fortuna de US$ 5 bilhões (cerca de R$ 18 bilhões) do avô, Aristóteles Onassis, segundo marido de Jacqueline Kennedy.
Em maio, uma fonte próxima ao casal confirmou a separação e disse que a iniciativa tinha partido de Athina, mas não deu detalhes sobre o fim. Na época, Doda disse que vivia uma “tempestade” e não iria “desistir do seu amor”.