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Dirigentes latinos mostram pouca paciência com técnicos

Por Da Redação
6 mar 2012, 15h57

Bogotá, 6 mar (EFE).- O ano mal chega a seu terceiro mês, e a paciência de dirigentes de clubes de futebol com seus treinadores parece cada vez menor na América Latina: alguns grandes times já demitiram seus técnicos e outros trabalham com profissionais na ‘corda bamba’.

Se na Inglaterra o português André Villas-Boas caiu no Chelsea após oito meses com um magro saldo de 20 vitórias, 10 empates e 10 derrotas, para o argentino Ramón Díaz a passagem pelo Independiente acabou depois de quatro derrotas seguidas.

A gota d’água veio com a derrota por 3 a 1 diante do Argentinos Juniors que colocou a equipe de Avellaneda na última posição do Torneio Clausura.

Outro argentino, Rubén Insúa, engrossou no domingo a longa lista de técnicos demitidos no Deportivo Cali, da Colômbia. A derrota por 3 a 1 para o Boyacá Chicó acabou com a paciência dos dirigentes. ‘Foi o pior técnico que passou pelo clube’, disse ao jornal ‘El País’ a vice-presidente do clube, Maria Clara Naranjo.

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O uruguaio Julio Avelino Comesaña, que vinha atuando como diretor esportivo da Federação Colombiana de Futebol, será o novo comandante da equipe alviverde de Cáli.

No Uruguai, os diretores do Peñarol não aguentaram a humilhante derrota sofrida há três semanas no estádio Centenário por 4 a 0 para o Atlético Nacional, da Colômbia, pela Taça Libertadores. Somado ao mau começo no Campeonato Uruguaio, os dirigentes resolveram dispensar Gregorio Pérez.

No futebol mexicano a situação é parecida. O paraguaio José Saturnino Cardozo, que treinava o Querétaro, foi despedido após uma goleada por 3 a 0 para o Morelia. Já o Chivas Guadalajara trocou Fernando Quirarte por Ignacio Ambriz após três derrotas seguidas. E não contentes com a solução tomada para espantar a crise, os dirigentes anunciaram o holandês Johan Cruyff como assessor esportivo.

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Se vários técnicos já caíram, essa sequência promete continuar. Em alguns casos, a demissão parece questão de tempo, mas há casos de treinadores que resistiram às pressões, mesmo com bom retrospecto.

Na Colômbia, dois ex-técnicos de seleção enfrentam problemas com suas equipes. Hernán Darío Gómez, que treinou a Colômbia, chegou no mês passado ao banco do Independiente Medellín com o time na lanterna do Apertura após seis rodadas. Ele havia substituído Guillermo Berrio, que só resistiu no cargo por três rodadas. Com o mesmo número de jogos, Gómez ainda não sabe o que é vitória. Já o ex-técnico da Venezuela Richard Páez tem o cargo em risco no Millonarios pela sequência de empates em casa.

Algumas vezes, basta apenas um resultado para fazer tremer toda uma estrutura. Julio César Falcioni quase saiu do Boca Juniors após um empate sem gols com o Zamora, da Venezuela, na estreia da Taça Libertadores. EFE

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