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Dirigente e comentarista de tênis viram réus por peculato

Jorge Lacerda, presidente da CBT, e Dácio Campos, comentarista do SporTV, são acusados de participar de desvio de 440.000 reais

Por da redação
Atualizado em 7 out 2016, 17h03 - Publicado em 7 out 2016, 16h28

O presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), Jorge Lacerda, virou réu em processo na Justiça Federal de São Paulo que investiga suspeitas de desvios de 440.000 reais em recursos obtidos por meio de Lei de Incentivo ao Esporte, em 2011. Além dele, também são investigados por peculato (desvio de dinheiro público) o ex-tenista Dácio Campos, comentarista dos canais SporTV, e Ricardo Marzola, proprietário da empresa Brascourt, que constrói quadras de tênis.

O Tribunal de Contas da União (TCU) já havia punido Lacerda e a CBT: o dirigente foi multado em 49.500 reais e a federação teve que devolver os valores que não foram aceitos na prestação de contas – 440.000 reais, que foram corrigidos para 537.800 reais. Agora, entretanto, o processo chegou à esfera criminal.

Os recursos deveriam ter sido investidos na realização do Grand Champions Brasil 2011, competição para jogadores veteranos. O problema central é uma nota fiscal de 400.000 reais emitida pela Premier Sports Brasil, empresa de Dácio Campos, promotora reconhecida pela ATP e parceira da CBT, para o aluguel das quadras.

O Grand Champions seria realizado em uma superfície sintética no Sheraton São Paulo WTC, em São Paulo, mas um mês antes da competição a entidade mundial do tênis exigiu que as partidas fossem jogadas no saibro, obrigando a busca por novo espaço. Dessa forma, a empresa de Dácio Campos procurou o Harmonia Tênis Clube e fechou um contrato.

Os 400.000 reais teriam sido utilizados para o aluguel das quadras. No entanto, o contrato firmado entre a Premier e o clube prevê a cessão gratuita do espaço. O Ministério Público Federal, que apresentou a denúncia, entende que a nota é fria.

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A novela se desenrola desde 2013, quando o Ministério do Esporte reprovou as contas apresentadas pela CBT, que foi quem captou a verba, alegando também que a intermediação da empresa de Dácio Campos é irregular.

Outro ponto de discórdia é o pagamento de 40.000 reais para deixar o WTC em condições. A Brascourt Pisos Esportivos recebeu o dinheiro para montar uma quadra de borracha, mas, com a mudança de local, o trabalho não foi feito.

Jorge Lacerda, presidente da CBT
Jorge Lacerda, presidente da CBT, já teve que pagar multa ao TCU (CBT/Divulgação)

(com Estadão Conteúdo)

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