O Grêmio ficou sem um dos seus dirigentes de vestiário. Na manhã de quinta-feira, César Cidade Dias deixou de ser um dos assessores de futebol do clube. O cartola negou que sua decisão tenha sido influenciada por causa dos maus resultados nas últimas partidas. Sua decisão é pessoal e estava tomada há alguns dias.
‘É uma decisão que tem alguns dias, na necessidade de retomar questões da vida profissional. Não estava conseguindo conciliar’, explicou à Rádio Gaúcha.
Sem Dias, passam a ser dois os homens de futebol do Tricolor, com Antônio Vicente Martins como o vice de futebol e José Simões como o seu assessor. Internamente há pressões por mudanças nesses cargos.
Apesar do momento ruim do clube no Campeonato Brasileiro, Dias mostrou otimismo quanto ao futuro. Há confiança no trabalho incipiente do técnico Júlio Camargo e na qualidade do grupo de jogadores.
‘O vestiário do Grêmio é muito sadio. Não tenho preocupação de que as coisas possam degringolar. As coisas não encaixam e não acontecem na velocidade que a gente espera. Acredito muito no grupo e nas pessoas que estão lá. O indicie de problemas é praticamente zero’, contou.
O ambiente no Olímpico é hostil. A torcida mostra irritação com os resultados e não poupa os dirigentes. Após o empate por 1 a 1 com o América-MG, o presidente Paulo Odone e vice de futebol Antônio Vicente Martins foram xingados em coro pelos torcedores presentes no Olímpico.
Os dirigentes acusaram o golpe e demoraram uma hora para aparecerem para as tradicionais entrevistas pós jogo. Entretanto, não ocorrerá uma mudança drástica no departamento de futebol, ao menos, por enquanto.