Diplomatas brasileiros vão a Medellín para assistência a vítimas
Avião que levava a equipe da Chapecoense e jornalistas para Medellín, na Colômbia, caiu na madrugada desta terça-feira; 75 pessoas morreram
Por Laryssa Borges
Atualizado em 29 nov 2016, 12h08 - Publicado em 29 nov 2016, 12h06
O Ministério de Relações Exteriores brasileiro informou na manhã desta terça-feira que uma equipe da Embaixada do Brasil em Bogotá está neste momento a caminho da cidade colombiana de Medellín a fim de prestar assistência às vítimas do acidente aéreo que matou 75 pessoas na madrugada desta terça-feira. Entre as vítimas, estão jogadores e integrantes da comissão técnica do time da Chapecoense e jornalistas que fariam a cobertura a final da Copa Sul-Americana de futebol. Por ordem do governo, um avião, à disposição de familiares das vítimas, deverá decolar nas próximas horas para a Colômbia com o intuito de levar familiares para a região da tragédia. O chanceler José Serra informou que o Itamaraty e a Força Aérea Brasileira estão prestando assistência aos sobreviventes e às famílias das vítimas fatais.
Dólar no mais alto patamar desde 2022 e entrevista com Fabio Bentes
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 17. Na véspera, o dólar comercial disparou e bateu a marca dos 5,27 reais — a maior desde dezembro de 2022. À época, as incertezas em relação ao tamanho do rombo estipulado pela PEC da Transição de governo fizeram os preços da moeda americana dispararem. Desta vez, uma tempestade de fatores pressiona o dólar. O abandono da meta de superávit primário para 2025 pelo governo, assim como os conflitos geopolíticos entre Israel e Irã e a inflação ainda elevada nos Estados Unidos, aumentaram a busca por dólares no mercado. O presidente do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, Jerome Powell, afirmou em evento em Washington que os dados recentes mostram que a luta contra a inflação deve demorar mais tempo e que a instituição vai manter as taxas de juros atuais enquanto for necessário.Todos esses fatores são ingredientes para a próxima reunião do Copom, em que o BC deve cortar os juros em 0,5 ponto percentual. Taxas de juros futuras, no entanto, mostram um aumento na chance de o Copom realizar um corte de apenas 0,25 ponto percentual. Diego Gimenes entrevista Fabio Bentes, economista sênior da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
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