Diego Costa diz que tomou sua decisão, mas faz mistério
Atleta garante não ter dúvidas sobre sua escolha, que ainda não foi revelada
Por
Da Redação
access_time
23 out 2013, 06h44
Diego Costa comemora gol pelo Atlético contra o Celta (Pierre-Philippe Marcou/AFP/VEJA)
O atacante Diego Costa fez mistério na terça-feira ao ser questionado sobre uma eventual convocação para defender a seleção da Espanha na Copa do Mundo. O brasileiro, que também tem nacionalidade espanhola, disse que já tomou uma decisão sobre o futuro, mas não revelou em qual seleção prefere jogar. “A decisão está tomada”, disse Diego, ao ser questionado sobre a seleção espanhola. “Neste momento não posso dizer se vou ou não aceitar a convocação, mas as pessoas mais próximas já vão saber a minha decisão”, afirmou o atacante após a vitória do Atlético de Madrid sobre o Austria Wien, pela Liga dos Campeões. Ele fez dois gols na partida e foi muito elogiado na imprensa espanhola.
Leia também:
Leia também: Copa, imigração e globalização – a escolha de Diego Costa
O jogador mostrou não estar dividido sobre o assunto. “Tenho muito claro o que quero fazer. Mas tenho que esperar o momento certo”, declarou o brasileiro. “Se eu pudesse dizer, já teria dito faz tempo”, disse, reforçando o mistério. Em grande fase no Atlético de Madrid, Diego Costa virou motivo de disputa entre as seleções da Espanha e do Brasil. O atacante já deu sinais de que gostaria de defender o time espanhol na Copa do Mundo, mas o técnico Luiz Felipe Scolari declarou recentemente que conta com o jogador para as próximas convocações. O jogador, inclusive, já disputou duas partidas pelo Brasil. Como eram jogos amistosos, ele ainda tem a possibilidade de defender a seleção de outro país.
-
1. Mazzola (Itália)
zoom_out_map
1/16
(José Pinto/VEJA)
O ex-atacante fez algo que hoje é proibido pela Fifa: defendeu duas seleções diferentes já como adulto. Em 1958, conquistou a Copa do Mundo com o Brasil. No Mundial seguinte, porém, Mazzola já defendia as cores da Itália.
-
2. Deco (Portugal)
zoom_out_map
2/16
(Ralff Santos/Fluminense F.C./VEJA)
O meia revelado pelo Corinthians se naturalizou português e chegou a disputar competições importantes por Portugal - foram duas Eurocopas e duas Copas do Mundo. Em três dessas competições, foi comandado por Felipão.
-
3. Donato (Espanha)
zoom_out_map
3/16
(Ben Radford/Allsport/Getty Images/VEJA)
O ex-zagueiro Donato se naturalizou espanhol e defendeu a seleção em doze partidas. Bem-sucedido em suas passagens por Atlético de Madrid e La Coruña, chegou a defender a equipe espanhola na Eurocopa de 1996.
-
4. Marcos Senna (Espanha)
zoom_out_map
4/16
(Andy Marlin/Getty Images/VEJA)
O volante Marcos Senna foi ídolo na Espanha, tanto pela seleção como pelo Villarreal, clube que defendeu por onze temporadas. O atleta está na história do futebol espanhol, já que conquistou a Eurocopa de 2008.
-
5. Pepe (Portugal)
zoom_out_map
5/16
(EuroFootball/Getty Images/VEJA)
O zagueiro titular do Real Madrid e da seleção de Portugal nasceu em Maceió, Alagoas. Pepe começou a participar das listas de convocados da seleção de Portugal e 2007 - e, assim como Deco, esteve na Copa e na Eurocopa.
-
6. Liédson (Portugal)
zoom_out_map
6/16
(Divulgação/Flamengo/VEJA)
O ex-atacante de Corinthians e Flamengo é mais um brasileiro naturalizado português. Ele chegou a disputar a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, depois de fazer sucesso defendendo as cores do Sporting de Lisboa.
-
7. Thiago Alcântara (Espanha)
zoom_out_map
7/16
(Ian Walton/Getty Images/VEJA)
O filho do ex-jogador Mazinho é um meia com boas passagens pelas seleções de base da Espanha - neste ano, por exemplo, foi destaque na Eurocopa Sub-21. Em 2011, foi convocado pela primeira vez para a seleção principal.
-
8. Rafael Alcântara (Espanha)
zoom_out_map
8/16
(Salvador Sas/EFE/VEJA)
O irmão mais novo de Thiago Alcântara disputou alguns campeonatos pelas seleções de base da Espanha. Ao ser convocado pelo Brasil para o Sul-Americano sub-20, porém, ele decidiu defender a seleção brasileira.
-
9. Thiago Motta (Itália)
zoom_out_map
9/16
(Claudio Villa/Getty Images/VEJA)
O volante da seleção italiana, ex-Barcelona e Inter e hoje no PSG, nasceu em São Bernardo do Campo. Chegou a defender as seleções de base do Brasil, mas decidiu pela naturalização para poder jogar pela seleção italiana.
-
10. Amauri (Itália)
zoom_out_map
10/16
(Marco Luzzani/Getty Images/VEJA)
O atacante foi convocado por Dunga para defender o Brasil em 2010, mas acabou não se apresentando por ordem da Juventus, clube que defendia na época. Depois, se naturalizou italiano e disputou um amistoso pela nova seleção.
-
11. Cacau (Alemanha)
zoom_out_map
11/16
(Boris Streubel/Getty Images/VEJA)
O atacante nascido em Santo André optou por defender a seleção da Alemanha, país onde mais fez sucesso. Participou da Copa do Mundo de 2010 e marcou um gol logo na partida de abertura, na vitória sobre a Austrália por 4 a 0.
-
12. Paulo Rink (Alemanha)
zoom_out_map
12/16
(Alexander-Hassenstein/Bongarts/VEJA)
O ex-atacante brasileiro não jogou pelo país em que nasceu. Ídolo no Bayer, Paulo Rink se naturalizou alemão e, além de alguns amistosos, disputou a Copa das Confederações de 1999 e a Eurocopa de 2000 pela sua nova pátria.
-
13. Emerson Sheik (Catar)
zoom_out_map
13/16
(Ivan Pacheco/VEJA)
O apelido do atacante corintiano surgiu com o grande sucesso do atleta no mundo árabe. Emerson já defendeu a seleção do Catar em dois amistosos e em um jogo das Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2010.
-
14. Eduardo da Silva (Croácia)
zoom_out_map
14/16
(Chung Sung-Jun/Getty Images/VEJA)
O atacante naturalizado croata nunca jogou por um clube brasileiro na carreira profissional - nascido no Rio, foi para o Dínamo Zagreb ainda adolescente. Ele defende a Croácia desde as selções de base e disputou a Eurocopa de 2008.
-
15. Túlio (Japão)
zoom_out_map
15/16
(Kaz Photography/Getty Images/VEJA)
O jogador nasceu no Brasil, mas nunca chegou a fazer sucesso nos clubes do país. Com toda sua carreira profissional construída no Japão, foi convocado para defender a seleção asiática. Disputou as Copas do Mundo de 2006 e 2010.
-
16. Roger Guerreiro (Polônia)
zoom_out_map
16/16
(Sakis Mitrolidis/EuroFootball/Getty Images/VEJA)
O meia paulista já atuou por Corinthians e Flamengo, mas nunca chegou a fazer muito sucesso no Brasil. Chegou ao auge da carreira no Légia Varsóvia e foi convidado a defender a Polônia. Jogou a Eurocopa de 2008 e marcou um gol no torneio.
-
1. Adnan Januzaj,do Manchester United: sete opções de camisa
zoom_out_map
1/6 Adnan Januzaj,do Manchester United: sete opções de camisa (Victor Fraile/Getty Images/VEJA)
Adnan Januzaj,do Manchester United: sete opções de camisa
-
2. Marcos Senna com a camisa da seleção espanhola nas Eliminatórias para a Copa-2010
zoom_out_map
2/6 Marcos Senna com a camisa da seleção espanhola nas Eliminatórias para a Copa-2010 (Jasper Juinen/Getty Images/VEJA)
Marcos Senna com a camisa da seleção espanhola nas Eliminatórias para a Copa-2010
-
3. Mazzola (ou Altafini, como ficou conhecido na Europa) pulou a cerca: do Brasil para a Itália
zoom_out_map
3/6 Mazzola (ou Altafini, como ficou conhecido na Europa) pulou a cerca: do Brasil para a Itália (Mondadori/Getty Images/VEJA)
Mazzola (ou Altafini, como ficou conhecido na Europa) pulou a cerca: do Brasil para a Itália
-
4. Di Stéfano: o argentino do Real Madrid também defendeu a Colômbia e a Espanha
zoom_out_map
4/6 Di Stéfano: o argentino do Real Madrid também defendeu a Colômbia e a Espanha (Paul Popper/Popperfoto/VEJA)
Di Stéfano: o argentino do Real Madrid também defendeu a Colômbia e a Espanha
-
5. Puskas diante do Estádio Santiago Bernabéu, em Madri: da Hungria para a Espanha
zoom_out_map
5/6 Puskas diante do Estádio Santiago Bernabéu, em Madri: da Hungria para a Espanha (Gianni Ferrari/Cover/Getty Images/VEJA)
Puskas diante do Estádio Santiago Bernabéu, em Madri: da Hungria para a Espanha
-
6. A seleção italiana campeã do mundo em 1934 tinha três jogadores nascidos na Argentina. Um deles, Luis Monti, perdeu a final de 1930 por seu país natal e ganhou a de 1934 como italiano
zoom_out_map
6/6 A seleção italiana campeã do mundo em 1934 tinha três jogadores nascidos na Argentina. Um deles, Luis Monti, perdeu a final de 1930 por seu país natal e ganhou a de 1934 como italiano (Getty Images/VEJA)
A seleção italiana campeã do mundo em 1934 tinha três jogadores nascidos na Argentina. Um deles, Luis Monti, perdeu a final de 1930 por seu país natal e ganhou a de 1934 como italiano
(Com Estadão Conteúdo)