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Depois da novela, hora do futebol: Ronaldinho estreia no Flamengo com casa cheia

Partida no Engenhão, contra o Nova Iguaçu, será o primeiro jogo do craque em quatro meses. Passes ousados e placar de treino coletivo animam a torcida

Por Leo Pinheiro, do Rio de Janeiro
1 fev 2011, 15h19

“O que estou vivendo aqui no Flamengo é diferente de tudo que já vivi no futebol. Desde que cheguei os torcedores me abordam na rua, vêm dizer que o Flamengo me abraçou”

A novela sobre o destino de Ronaldinho Gaúcho monopolizou as atenções do início de 2011 no futebol brasileiro. Chegou a hora de o craque mostrar que merece o adjetivo e que não foi em vão o empenho do Flamengo para vencer o leilão. A expectativa da torcida, demonstrada em uma festa que lotou a Gávea na tarde de um dia de semana, só faz crescer: com dois dias de antecedência, estava esgotada a carga de 37.042 ingressos colocados à venda para a partida contra o Nova Iguaçu, às 22h de quarta-fera, no Engenhão.

A diretoria do clube e membros da Federação acreditam que o público pode chegar a 45 mil pessoas, capacidade plena do estádio, devido às gratuidades obrigatórias por lei.

Ronaldinho Gaúcho não nega a ansiedade. Mesmo com dez anos de experiência no futebol europeu, passagens por alguns dos maiores clubes do mundo, como Barcelona e Milan, e os títulos de melhor jogador do planeta nos anos de 2004 e 2005, o ‘dentuço’ tem declarado deslumbramento com a grandeza da torcida rubro-negra.

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“O que estou vivendo aqui no Flamengo é diferente de tudo que já vivi no futebol. Desde que cheguei os torcedores me abordam na rua, vêm dizer que o Flamengo me abraçou”, declarou-se Ronaldinho, ontem, após o treino coletivo no ninho do Urubu, centro de treinamento do rubro-negro, em Vargem Grande, zona oeste do Rio.

Para retribuir o carinho recebido, Ronaldinho não garante que fará gols ou uma exibição de gala. Afinal, ele, o Flamengo e a torcida sabem que esta será a primeira partida dele nos últimos quatro meses. O que está garantido, afirma, é muito empenho. “Nunca prometo gols, mas tive sorte em minhas estreias. Fiz gols na minha estreia pela Seleção Brasileira e pelo Barcelona”, comentou, sorridente. Um pouco mais relaxado, ele chegou a ensaiar a promessa de jogadas de efeito – a sua marca registrada. “Estou com uma vontade enorme de fazer grandes jogadas, assistências e deixar os atacantes em condições de marcar”, avisou, para desespero da zaga do Nova Iguaçu.

Se o seu desempenho for semelhante ao do treino coletivo de ontem à tarde, no Ninho do Urubu, a torcida não perde por esperar. Jogando no time reserva, que enfrentou o time de juniores campeão da Copa São Paulo, o atleta fez passes magistrais, usando o pé – olhando para um lado e tocando para o outro – e o peito, como no lance que originou o gol do atacante Wanderley. O coletivo terminou com placar de 4 a 0 e os outros gol foram de Fernando, Marquinhos e Bottinelli.

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