Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Daniel Dias chega a 21 medalhas e Brasil alcança melhor campanha

Maior atleta paralímpico do país conquistou prata no revezamento 4x100 metros. Brasil chegou a 48 medalhas, mas terá dificuldade para atingir meta de top 5

Por da redação
Atualizado em 15 set 2016, 10h20 - Publicado em 15 set 2016, 10h19

O Brasil alcançou na noite desta quarta-feira sua melhor campanha em Paralimpídas com a ajuda de seu maior atleta paralímpico. O nadador Daniel Dias conquistou sua sexta medalha na Rio-2016 e a 21ª da carreira ao vencer, ao conquistar a prata do revezamento 4×100 livres de 34 pontos (em que competem atletas com diferentes graus de deficiência), ao lado de André Brasil, Ruiter Silva e Phelipe Rodrigues. Com a conquista, o Brasil chegou a 48 medalhas nesta edição dos Jogos, superando os 47 de Pequim-2008.

O Brasil entrou com a estratégia de abrir o revezamento com Daniel Dias, da classe S5 (com maior grau de deficiência motora) e, como esperado, o ídolo da natação nacional terminou atrás de todos os outros concorrentes. Em seguida, porém, teve início à recuperação. Primeiro com André Brasil, que fez a parcial de 50.89 (a melhor do Brasil na prova).

Leia também:
Está por dentro da Paralimpíada? Faça o teste
André Brasil: ‘Era o último a ser escolhido no futebol’
Conheça melhor Daniel Martins, o Neymar do atletismo paralímpico

Na sequência, Ruiter Silva também foi bem e colocou a equipe brasileira na briga por medalha. E coube a Phelipe Rodrigues encerrar o revezamento e deixar o Brasil na segunda posição, à frente da China e atrás apenas da Ucrânia.

Continua após a publicidade

Mais cedo, Carlos Farrenberg conquistou a primeira medalha do Brasil na natação no dia. O atleta paulistano conseguiu o tempo de 24s17 nos 50 metros livre e foi superado apenas pelo bielo-russo Ihar Boki, que bateu o recorde paralímpico da prova, com 23s44. Quem completou o pódio foi Muzaffar Tursunkhujaev, do Usbequistão.

Metas – O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) trabalha com a meta de terminar entre os cinco melhores da Olimpíada. Com as 48 medalhas já conquistadas (10 de ouro, 24 de prata e 14 de bronze), o país ocupa no momento a sexta colocação – uma medalha de ouro a mais lhe daria o quinto lugar, ultrapassando a Austrália.  Faltando apenas quatro dias para o fim dos Jogos, ao Brasil dependerá de um aproveitamento muito bom até este domingo, provavelmente com a conquista de mais de um ouro por dia.

Nesta quarta-feira, pela primeira vez o Brasil não subiu ao lugar mais alto do pódio nesta edição – ganhou três pratas e dois bronzes. Diferentemente da Olimpíada, quando o Comitê Olímpico do Brasil definiu que iria considerar o número total de medalhas, na Paralimpíada o CPB estimulou a sua meta a partir da contagem tradicional, que leva em conta o número de ouros.

Continua após a publicidade

A previsão inicial era de que o Brasil precisasse subir ao lugar mais alto do pódio 31 vezes para se garantir no quinto posto, mas o número deve baixar. Caso se mantenha, é improvável que o país alcance a meta, já que, em quatro dias, teria que dobrar o aproveitamento alcançado em uma semana de disputas.

As maiores esperanças de ouro estão sobre as modalidades coletivas – o futebol de 5, por exemplo, é favorito. Nas individuais, as apostas recaem na natação e no atletismo, que deram nove das 10 medalhas de ouro para o país até aqui. Mas o aproveitamento do Brasil nas duas modalidades, especialmente nas piscinas, também está aquém do esperado.

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.