A derrota diante do Fluminense, por 2 a 1, em pleno estádio Presidente Vargas, foi a quarta seguida do Ceará no Campeonato Brasileiro. Com apenas 32 pontos, a equipe ocupa a 17posição e, para o criticado meia Thiago Humberto, os números já começam a assustar a equipe cearense, que terá que quebrar o grande tabu de nunca ter vencido no estádio da Ressacada se quiser reagir para cima do Avaí na próxima rodada.
Reserva com Estevam Soares, o armador voltou a figurar entre os titulares para enfrentar o Fluminense com o técnico Dimas Filgueiras, mas não conseguiu organizar boas tramas ofensivas, e foi muito discreto na derrota diante dos cariocas, resultado que complica ainda mais a situação do Vozão.
Após a partida, Thiago Humberto foi vaiado pela torcida, que havia incentivado o time o tempo inteiro, mas reagiu bem às críticas: ‘Não acredito que faltou futebol e nem garra do Ceará. Fomos muito bem, mas o gol acabou não saindo. Nós vamos lutar nas últimas rodadas, porque não é impossível conseguir permanecer na Série A’.
Questionado pelos repórteres, o técnico Dimas Filgueiras evitou criticar o meio-campista: ‘Escalei porque tive confiança e, dentro do que eu esperava, ele foi bem, não comprometeu. Ele não tem a função de marcar, ele é um homem que arma e o time não foi tão mal nisso’.
O atacante Marcelo Nicácio, que é reserva do time, mas substituiu Felipe Azevedo, partilha da angústia de Thiago Humberto: ‘Para tirar o Ceará dessa situação temos que lutar, trabalhar firme e voltar a vencer. Não podemos deixar para resolver tudo na última rodada porque pode ser que não haja mais tempo. A torcida nos apoiou aqui dentro e precisamos valorizar isso’.