Ao torcedor brasileiro, o amistoso da Seleção na sexta-feira diante da Costa Rica não proporciona grande empolgação, até porque o rival está longe de integrar o grupo das potências do futebol mundial. Mas o próximo adversário da equipe verde-amarela faz o zagueiro e volante Edmilson vibrar e recordar de seu principal momento na Copa do Mundo de 2002.
No jogo do dia 13 de junho no Suwon World Cup Stadium, na Coreia do Sul, o atual jogador do Ceará foi responsável por um dos lances marcantes da torneio, justamente em um confronto contra a Costa Rica. Aos 38 minutos do primeiro tempo, Edmilson começou a jogada no meio-campo, acionou Rivaldo, recebeu a bola de novo e tocou para Júnior na ponta esquerda. Depois do cruzamento do lateral, a bola desviou na zaga, ganhou altura e se ofereceu para um voleio espetacular do camisa 5, sem qualquer chance de defesa ao goleiro adversário.
O lance está vivo na memória de Edmilson mesmo depois de mais de nove anos. ‘Acho que foi o (gol) mais importante e, para mim, o mais bonito. Foi um presente de Deus’, define ex-jogador de São Paulo, Palmeiras, Barcelona (Espanha) e Lyon (França).
Quando Edmilson balançou as redes, o Brasil já vencia a Costa Rica com tranquilidade, com dois gols do centroavante Ronaldo. Na sequência do confronto, Rivaldo e Júnior também balançaram as redes, enquanto Wanchope e Gómez descontaram.
A partida encerrou a participação brasileira na primeira fase com 100% de aproveitamento. Anteriormente, o time do técnico Luiz Felipe Scolari havia vencido Turquia e China. Para Edmilson, o confronto diante da Costa Rica teve importância para carimbar a sua condição de titular na sequência da campanha do pentacampeonato mundial.
‘Realmente foi uma partida especial, pois tinha jogado o primeiro jogo (diante da Turquia). O segundo (contra a China) eu não joguei. No jogo contra a Costa Rica, marquei um gol e dei um passe para o Júnior marcar outro. Depois disso, me firmei como titular pelo restante do Mundial’, recorda o veterano, atualmente com 35 anos.
O jogo desta sexta-feira não tem o valor de uma Copa do Mundo, contudo serve para a Seleção reforçar a confiança na trajetória de preparação para a Copa do Mundo de 2014. Experiente, Edmilson recomenda ampla movimentação do setor de ataque do Brasil – com a presença de jogadores como Neymar e Ronaldinho Gaúcho – para a conquista de uma vitória. O futebol costarriquenho, embora forme bons talentos ofensivos, é conhecido por encontrar dificuldades na marcação.
‘Acho que a Seleção Brasileira vai encontrar espaço se envolver a Costa Rica. Isso se consegue com toques rápidos e até com uma marcação inteligente, com as linhas bastante adiantadas’, diz o jogador, conhecido pela versatilidade em atuar na zaga e no meio-campo.
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